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REQUIÃO REFORÇA CONVOCAÇÃO NA DEFESA DOS EMPREGOS NO PARANÁ

O governador Roberto Requião reforçou na noite desta sexta-feira (13) a convocação dos partidos, centrais sindicais, entidades de classe e do movimento popular para a defesa dos postos de trabalhos no Paraná. “Temos que estar atentos e mobilizados porque nos próximos dias a Assembleia Legislativa vai votar o aumento do piso regional, o maior do país, mais uma medida que mantém o consumo e a renda do trabalhador. Tivemos um revés na PEC do Emprego por falta de atenção e do compromisso de alguns deputados com o emprego, mas essa luta não deve ser só do governo, deve ser todos que estão cientes que a crise se enfrenta mantendo os empregos e os direitos dos trabalhadores e não com demissões e redução de salários”, disse Requião em encontro com dirigentes, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e militantes do PCdoB. Veja matéria na íntegra aqui.

REQUIÃO REFORÇA CONVOCAÇÃO NA DEFESA DOS EMPREGOS NO PARANÁ

REQUIÃO REFORÇA CONVOCAÇÃO NA DEFESA DOS EMPREGOS NO PARANÁ

O governador Roberto Requião reforçou na noite desta sexta-feira (13) a convocação dos partidos, centrais sindicais, entidades de classe e do movimento popular para a defesa dos postos de trabalhos no Paraná. “Temos que estar atentos e mobilizados porque nos próximos dias a Assembleia Legislativa vai votar o aumento do piso regional, o maior do país, mais uma medida que mantém o consumo e a renda do trabalhador. Tivemos um revés na PEC do Emprego por falta de atenção e do compromisso de alguns deputados com o emprego, mas essa luta não deve ser só do governo, deve ser todos que estão cientes que a crise se enfrenta mantendo os empregos e os direitos dos trabalhadores e não com demissões e redução de salários”, disse Requião em encontro com dirigentes, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e militantes do PCdoB.

“A crise é grande. É uma crise do capital financeiro que propõe corrigir os problemas do capital a custa dos trabalhadores. Isso é inadmissível. Nós temos que aproveitar a crise e corrigir o capital, diminuindo radicalmente os juros. Não é possível que 20 mil rentistas tirem, por ano, R$ 180 bilhões por ano da economia nacional. É o dinheiro que falta aos projetos de desenvolvimento, de investimentos na produção nacional, garantindo e ampliando os empregos, gerando consumo e renda aos trabalhadores”, continuou Requião.

O governador destacou que essa é a proposta que o PCdoB vem defendendo há tempos, mesmo antes do estouro da crise no segundo semestre do ano passado. “Essa é a preocupação (diminuir juros e mais investimentos públicos) é a minha preocupação. É a preocupação com os trabalhadores, a preocupação das classes populares, desligadas do grande capital. A posição do Governo do Paraná coincide com o PCdoB nesta questão. Nós estamos ao lado do povo, ao lado dos trabalhadores”, disse Requião.

“Nós achamos muito importantes as empresas, os empresários enquanto são geradores de serviços, enquanto capitaneiam o processo de desenvolvimento, mas isso não pode ser feito a custa da miséria, da pobreza da maioria da população. Eles são interessantes, importantes, mas no Brasil, o mais importante é o povo brasileiro”, completou Requião.

O governador disse ainda aos comunistas que o Governo do Paraná não vai ceder nas ações e propostas na defesa da manutenção de empregos que garantiu, até agora, um ciclo virtuoso para economia e desenvolvimento do Estado. “Temos a melhor política fiscal que reduz impostos para empresas, zera o imposto da pequena empresa, reduzimos ainda o ICMS de 95 mil itens de consumo popular, começa a vigorar agora em abril, vamos aumentar o salário mínimo regional que ficará em R$ 629, temos a proposta de Bom Emprego para pequena empresa, que são empréstimos a juros mais baixos do que o mercado”, disse.

“Eu já disse hoje aos sindicalistas e repito para vocês. Nenhum empresário será recebido pelo Governo do Paraná para discutir a crise sem a presença dos trabalhadores. O Governo do Paraná pode até ceder com flexibilização na arrecadação de impostos, para setores em crise, mas a contrapartida é a manutenção dos empregos”, reforçou Requião.