A disputa por uma vaga ao Senado em 2026 segue indefinida no Paraná, mas já apresenta nomes de destaque nos dois cenários testados pelo instituto Neokemp Pesquisas. Nos levantamentos, a jornalista Cristina Graeml (Podemos) lidera em um cenário e aparece bem posicionada no segundo. A “bolsonarista raiz” foi a surpresa da eleição de Curitiba em 2024.
Já a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT), atual ministra do governo Lula, também pontua com força, consolidando-se como a favorita no campo progressista. Veja os números abaixo.
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Cenário 1: Cristina Graeml e Gleisi na dianteira
No primeiro cenário estimulado, Cristina Graeml (Podemos) aparece com 18,2% das intenções de voto. Gleisi Hoffmann vem na sequência com 14,3%, seguida por Filipe Barros (PL), com 12,3%, e o secretário estadual Beto Preto (PSD), com 10,5%.
Os indecisos somam 28% e os que votariam branco ou nulo, 16,7%.
Cenário 2: Deltan assume a ponta; Cristina segue forte
No segundo cenário, Deltan Dallagnol (Novo) lidera com 20,9%, tendo Cristina Graeml logo atrás, com 16,7%. O deputado Zeca Dirceu (PT) aparece com 10,1%, e Filipe Barros com 9,0%. Neste caso, os indecisos representam 25,2% e os que anulariam ou votariam em branco somam 18%. A entrada de Deltan modifica o equilíbrio, mas não impede que Cristina se mantenha competitiva.
A candidatura de Deltan, no entanto, é uma incógnita por dois motivos: há dúvidas se ele se candidataria pelo Paraná e, devido à sua cassação, há juristas que botam dúvidas sobre um possível questionamento de sua candidatura.
Alta taxa de indefinição
Em ambos os cenários, os índices de indecisos e de votos brancos ou nulos continuam elevados. Somados, esses dois grupos chegam a quase metade do eleitorado, o que indica que há espaço para mudanças significativas no cenário até 2026 – especialmente considerando o possível reposicionamento de candidaturas e apoios no estado.
Sobre a pesquisa
A sondagem foi realizada pela Neokemp Pesquisas, com 1.200 entrevistas presenciais em 81 municípios paranaenses, entre 28 e 29 de abril de 2025. A margem de erro é de 2,8 pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.
