O deputado Artagão de Matos Leão (PMDB) disse ao blog no último sábado (13), em um retiro em Colombo, que a demora na definição do PMDB, sobre a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, poderia ser decisiva (ou já teria sido decisiva) na formação da chapa que será homologada em fevereiro.
A avaliação soou como uma "preocupação" de Matos Leão, sobre as possibilidades de já ter passado o tempo do partido assegurar cargo na futura direção da Casa.
Pois bem, nesta quarta-feira (17) a colunista Roseli Abrão informa em sua coluna no www.horahnews.com.br, que o PMDB pode ficar de fora da Mesa da Assembleia (atualmente o PMDB ocupa a primeira-secretaria com Alexandre Curi, o segundo cargo mais importante).
O presidente do PSDB do Paraná e deputado reeleito Valdir Rossoni já teria somado 33 votos, não dependendo do PMDB, nem do PT para eleger a nova mesa.
O deputado estadual reeleito Luiz Claudio Romanelli declarou não acreditar nesta possibilidade.
"A Assembléia é mais complexa que isso. Tem grandes desafios pela frente e para enfrentá-los (Valdir Rossoni, PSDB, ungido candidato pelo governador eleito Beto Richa, PSDB) terá que ter o respaldo político de todos os partidos. O espólio a ser administrado é muito complicado", disse Romanelli à colunista.
O PMDB, partido do ex-governador e senador eleito Roberto Requião e do atual governador Orlando Pessuti, tem a maior bancada com 13 deputados e discute internamente e com outros partidos a formação de uma chapa alternativa.
Se somar os parlamentares dos partidos que apoiaram Osmar Dias para o Governo do Estado e Dilma Rousseff para a presidência, dá um total 28, votos suficientes para eleger a nova Mesa.
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