As 16 obras de arte apreendidas pela Polícia Federal na Operação Lava Jato ficarão sob a guarda do Museu Oscar Niemeyer em Curitiba. São obras de importantes artistas, a maioria brasileiros. Na coleção estão telas de Di Cavalcanti, Iberê Camargo, Aldemir Martins, Cícero Dias (2), Orlando Teruz (3), Claudio Tozzi, David Cymrot, Gerardenghi, Gomide, Heitor dos Prazeres, Mario Gruber e Tony Koegl. Há também um Renoir, cuja autenticidade precisa ser confirmada por um perito.
Segundo a diretora artística do MON, Estela Sandrini, receber as obras apreendidas é um reconhecimento do trabalho realizado pelo MOM. “Contamos com profissionais, com preparo técnico adequado, para conduzir este trabalho de conservação e para efetuar as pesquisas necessárias para a verificação de autenticidade e procedência das obras. Esperamos em breve poder exibir esta coleção ao público”, diz a diretora.
O coordenador da operação Lava Jato, delegado Márcio Adriano Anselmo, disse que as obras foram apreendidas em residências e escritórios de membros presos na operação. O delegado afirmou também que não há impedimentos para que as pinturas sejam expostas no museu durante o período em que permanecerem sob a guarda do espaço. Porém, antes serem expostas ao público, as obras deverão passar por uma quarentena – para avaliar se há agentes como cupins e fungos – que podem por em risco outras obras do acervo.