Esposa do senador Sergio Moro (União Brasil), pré-candidato ao governo do Paraná nas eleições de 2026, a deputada federal Rosângela Moro (SP) apresentou um projeto que prevê atendimento psicológico no SUS para pessoas que desenvolverem sofrimento mental em decorrência de vínculos afetivos com bebês reborn — bonecas realistas que simulam recém-nascidos.
Segundo a proposta, o atendimento seria destinado a pessoas com sofrimento emocional decorrente do vínculo com os bonecos, que podem representar perdas gestacionais, luto ou carência afetiva. A justificativa apresentada menciona o “sofrimento psíquico significativo” identificado em alguns casos e a necessidade de acolhimento especializado.
O projeto ainda será avaliado pelas comissões da Câmara dos Deputados. Nas redes sociais, o tema gerou debate e dividiu opiniões.
Rosângela transferiu seu título eleitoral para Curitiba no ano passado, quando foi candidata a vice-prefeita na chapa de Ney Leprevost, derrotada no primeiro turno. Agora, sua atuação parlamentar e presença no Paraná têm ganhado contornos cada vez mais políticos, uma vez que ela pode ser candidata no estado para reforçar a imagem e a chapa do marido.
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O que são bebês reborn?
Os bebês reborn são bonecos confeccionados artesanalmente com extremo realismo, incluindo textura de pele, peso e até veias pintadas manualmente. Embora colecionadores e artistas valorizem esse trabalho, há casos de pessoas que desenvolvem vínculos emocionais intensos com esses bonecos, tratando-os como filhos reais.
O tema foi parar até nas redes sociais da Prefeitura de Curitiba. Em tom bem-humorado, o perfil oficial da cidade fez um alerta para os usuários do transporte público: as cadeiras preferenciais dos ônibus não são destinadas a mães de bebês reborn.
“Prefeitura alerta, mas com carinho. Os reborns são fofos, mas não garantem lugar no amarelinho, tá?”, dizia a postagem, que já acumula mais de 64 mil curtidas.
Nos comentários, internautas reagiram com ironia:
“A que ponto chegamos”, escreveu uma seguidora.
“Agora, antes de ceder o banco, vou exigir saber se é de verdade”, brincou outra.