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Vila A, em Foz do Iguaçu, será o primeiro “bairro inteligente” do Brasil

A Vila A reúne condições específicas que viabilizam a implantação do projeto, segundo o PTI.

A Vila A, em Foz do Iguaçu, será o primeiro bairro do Brasil a ter tecnologias voltadas a tornar as cidades inteligentes testadas e demonstradas, com o objetivo de promover melhorias em áreas como segurança pública e mobilidade urbana. Informações H2Foz.

O projeto integra um protocolo de intenções assinado entre o Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR) e a Prefeitura de Foz do Iguaçu na manhã de ontem, 20.

A transformação da Vila A é uma das ações previstas no protocolo, que prevê também a facilitação da instalação de empresas de base tecnológica no município, a integração do Parque Tecnológico com o Centro Municipal de Inovação e atendimentos pedagógicos para alunos da rede municipal.

O Programa Vila A Inteligente é uma iniciativa do Parque Tecnológico em conjunto com a Itaipu Binacional e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

O projeto estende ao bairro as soluções implementadas no Laboratório Vivo de Cidades Inteligentes do Parque Tecnológico com o apoio da ABDI, e onde concentram-se tecnologias como, por exemplo, as luminárias inteligentes com reconhecimento facial e o monitoramento por drones.

Também poderão ser instaladas novas tecnologias, por meio da parceria com empresas e startups que tiverem interesse em validar seus produtos.

Condições ideais

O direto superintendente do PTI, Eduardo Garrido, e o prefeito Chico Brasileiro com o protocolo de intenções. Foto: Kiko Sierich

A escolha da Vila A como ambiente de demonstração se deve a algumas características específicas do bairro, como possuir uma associação de moradores, que reúne dados relacionados à segurança; equipamentos públicos de lazer, como o Gramadão; e uma infraestrutura que envolve conectividade – fibra ótica – e equipamentos públicos,necessária para a realização do projeto-piloto.


A proximidade com o Parque Tecnológico, onde está o Laboratório de Cidades Inteligentes, e os investimentos programados por Itaipu para a Vila A, como a revitalização do Gramadão, o Hospital Ministro Costa Cavalcanti que é referência nacional, a construção do Mercado Municipal e a criação de um circuito turístico que contempla pontos históricos da criação da usina, como as vilas construídas para abrigar os trabalhadores da usina de Itaipu
na época de sua construção, também foram determinantes para a escolha da vila.


Para dar início à implementação, é necessária uma regulamentação específica para transformar a Vila A em um ambiente de testes e demonstrações de tecnologias, já prevista no protocolo assinado nesta quarta-feira.

A partir de então, serão definidas as estratégias de implementação do Programa, que deve ser feito por fases, conforme a definição das áreas prioritárias e que possuam a infraestrutura lógica necessária para a instalação das tecnologias.

Melhoria da qualidade de vida

Além de tornar a Vila A uma área demonstrativa de cidade inteligente, o que, conforme o conceito da ABDI, proporcionará aos moradores melhoria da qualidade vida, por meio da inclusão e participação social, a iniciativa também pretende fomentar a indústria nacional, ao atrair empresas interessadas em validar suas soluções.


A intenção é que a Vila A seja apenas o início, e que o projeto sirva como modelo para outros bairros e municípios.

Foto: Caio Coronel