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Vice-presidente da Camargo Corrêa entrega o PT, faz acordo e deixa a prisão da Lava Jato

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Fabio Campana

Eduardo Leite cumprirá prisão domiciliar em SP com tornozeleira eletrônica. Ele é o 1º executivo a deixar prisão por acordo de delação premiada

Leite será monitorado com tornozeleira eletrônica até a sentença. Ele foi o primeiro empreiteiro a deixar a prisão porque delatou o esquema de corrupção na Petrobras.

Leite decidiu entregar o que sabe e fechou o acordo de delação no fim de fevereiro. Na delação premiada, Eduardo Leite falou de supostas doações ao PT. Leite disse que, “por volta de 2010″, foi apresentado a João Vaccari Neto, tesoureiro nacional do partido, em um restaurante de São Paulo.

Depois, Vaccari o procurou e marcou um jantar. Nesse encontro, segundo relatou, o tesoureiro do PT disse que tinha conhecimento de que a Camargo Corrêa estava “atrasada” com seus compromissos, isto é, pagamentos de vantagem indevida relacionados a contratos da construtora com a Petrobras.

Segundo Eduardo Leite afirmou no depoimento, Vaccari perguntou se não havia interesse em “liquidar esses pagamentos mediante doações eleitorais oficiais”. De acordo com o executivo, o valor era certamente superior a R$ 10 milhões. Mas ele não esclareceu no depoimento se as doações foram efetivamente realizadas.

Segundo o Ministério Público Federal, Vaccari indicava para quais contas de diretórios do partido deveriam ser feitas as doações