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Vereador trata com José Richa Filho obras em rodovias de Foz do Iguaçu

O vereador Nilton Bobato (PCdoB) se reúne às 17h desta segunda-feira (16) com o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, o Pepe, para tratar da duplicação e melhoria de tráfego de rodovias federais em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná.

Entre os temas listados por Bobato, que é presidente da Comissão Especial para Rodovias Federais, estão a transposição da BR-277 no trecho entre a entrada de Foz do Iguaçu (região do Portal da Foz) e Ponte da Amizade.

Bobato vai discutir ainda com Pepe a definição de prazo para apresentação de proposta para resolver o problema principal: construção de viaduto ou trincheira no cruzamento da BR-277 com a Avenida Paraná (acesso à Vila A).

O vereador comunista antecipou para o secretário um histórico dos problemas gerados pela falta das obras e outros que afetam moradores e visitantes de Foz do Iguaçu. Leia a seguir a íntegra do apanhado:

Histórico:

Na década de 1990, o governo federal através do antigo DNER realizou a duplicação do trecho da rodovia BR 277 entre Foz do Iguaçu e Santa Terezinha de Itaipu.

No contrato de execução da obra estavam previstos a construção de quatro viadutos/trincheiras no perímetro urbano de Foz do Iguaçu. Foram construídos apenas dois (Av. JK e entrada do bairro Três Lagoas). Não foram executados (até agora, sem os motivos esclarecidos) os viadutos para transposição da Avenida Paraná e da Avenida Costa e Silva, que hoje configuram problemas estruturais graves para a cidade.

A duplicação acabou com o acesso entre dois bairros comerciais muito importantes da cidade (Vila Portes e Jardim Jupira) e como solução no período da execução da duplicação, o Município apresentou como proposta a construção de uma trincheira no final da Avenida Beira Rio, nas proximidades da aduana brasileira (Ponte da Amizade).

Nenhuma destas obras foram incluídas no contrato de concessão da rodovia, licitado após a duplicação do referido trecho.

Além dos dois viadutos (Avenida Paraná e Avenida Costa e Silva) e da trincheira na Avenida Beira Rio, o Município reivindica a construção de um outro viaduto na entrada do bairro Portal da Foz, local onde mais ocorrem acidentes envolvendo caminhões, já que é o acesso aos dois bairros industriais da cidade.

São quatro obras emergenciais para Foz do Iguaçu.
1) Atualmente o Município enfrenta grandes congestionamentos na travessia da BR 277 com a Avenida Paraná, acesso para a Vila A e bairros da região norte, região da Itaipu Binacional, campus da Unioeste – Universidade Estadual do Oeste, Unila – Universidade Federal da Integração Latino-Americana, Faculdades Uniamérica, Faculdades Anglo Americano e IFPR – Instituto Federal do Paraná.

Esta situação, que tratamos como o problema mais grave da estrutura urbana do município de Foz do Iguaçu, tende a se agravar muito mais, já que tanto a Unila, como o IFPR ainda estão em implantação. A Unila hoje com 1.200 estudantes, deverá alcançar 10 mil alunos em três anos e o IFPR hoje, com 500 alunos, deverá alcançar 2 mil alunos em dois anos, o que fará duplicar o atual fluxo de veículos naquela região. Estes dois projetos educacionais também estão provocando o aumento da população na região norte da cidade, cujo principal acesso é o trevo da Avenida Paraná. Pelo menos seis conjuntos residenciais novos estão sendo construídos na região.

2) A outra situação de gravidade emergencial é o acesso a Avenida Costa e Silva, principal entrada para o centro de Foz do Iguaçu para veículos que se dirigem a nossa cidade. A falta de um viaduto provoca acidentes rotineiros, além de congestionamentos frequentes. Problemas que estão se agravando com o aumento substancial do fluxo de turistas regionais para Foz do Iguaçu.

3) Nesta ordem de prioridade, é necessário levar em conta que a ligação rodoviária entre os bairros Vila Portes e Jardim Jupira, o que provocou o isolamento do segundo e sua falência comercial. Assim como o acesso ao Portal da Foz precisa ser resolvido, já que a região acumula índices graves de acidentes de trânsito.

4) Há anos o Município busca solução para estes problemas, sem resposta concreta dos órgãos responsáveis. Desde o início da atual legislatura da Câmara Municipal, em 2009, procuramos organizar estas reivindicações através de Comissões instaladas na Casa de Leis. Trabalho que foi interrompido no segundo semestre do ano passado devido ao processo eleitoral.

Lembrando que o gerente do contrato de concessão da rodovia é o Governo do Estado e que, portanto, qualquer solução para o caso passa necessariamente pelo crivo da gestão estadual, creio que estas informações podem contribuir para que a reunião possa ser resolutiva. Necessidade imperativa, já que a população local cobra solução imediata para um problema tão grave e tão longa duração.

Saudações

Nilton Bobato
Vereador – Presidente da Comissão Especial para as Rodovias Federais
(045) 9922 2679