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Unioeste de Cascavel economiza mais de R$ 11 mil com projetos de painéis fotovoltaicos

A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) economizou R$ 11 mil em energia limpa, desde setembro de 2019, quando foi instalado os primeiros painéis fotovoltaicos no campus de Cascavel. O projeto de geração de energia ganhou ainda mais força em 2020 com a inauguração do Laboratório do Centro de Tecnologia Automotiva (CTA).

Os primeiros painéis, em 2019, foram instalados através do projeto do programa de Pós-Graduação de Engenharia de Energia na Agricultura e do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), que formalizaram uma parceria com a empresa BioWatts.

Além de laboratório e vitrine tecnológica, um dos pontos dos painéis também serve como garagem para abrigar os carros. De acordo com o professor Reginaldo Santos, diretor do NIT, “o projeto além de ser útil para o ensino, é um legado do Núcleo de Inovações Tecnológica e do Programa do Pós-graduação em Engenharia de Energia na Agricultura da Unioeste. Considerando o valor da energia de R$ 0,76 o KWh e as condições de radiação solar de Cascavel, a economia gerada pode chegar a R$ 30 mil por ano, que é o equivalente para abastecer 33 casas populares por mês. Esta ação promove economia significativa no consumo de energia e nos custos de manutenção da Universidade”, explica.

Cada garagem é composta com um Inversor solar PHB de 5Kw. No final do ano de 2020 o inversor começou a gerar energia, proporcionando até agora aproximadamente R$ 7 mil de economia para a universidade.

Para Cristiano Fernando Lewandoski, doutorando do curso de Engenharia de Energia na Agricultura, o projeto é muito importante para a universidade. “Primeiro é que hoje a Unioeste oferece para seus alunos várias pesquisas com as unidades geradoras que já renderam até artigos científicos e a outra é a economia para os cofres públicos”, destaca.

Centro de Tecnologia Automotiva (CTA)

Em 2020 também foi inaugurado o Laboratório do Centro de Tecnologia Automotiva (CTA), com módulos fotovoltaicos instalados em parceria com a empresa Renolux. O inversor Solar de 7,5kW da Sofar começou a fornecer energia no final de 2020 para universidade. Até aqui, são mais de R$ 3 mil de economia.

O projeto atende um dos indicadores do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que é a redução de despesas usando energia renováveis, como explica o diretor do Campus de Cascavel, Aníbal Diniz, o projeto é muito importante. “Não apenas para diminuir despesas, mas também o que significa para a comunidade, uma universidade deve puxar a fila, além da pesquisa, da extensão e do ensino que fazemos, temos que demostrar ciência”, salienta.

Outro aspecto que o diretor destaca é a parceria público/privado, trazendo para a Unioeste o modelo de garagem sem custo para a universidade, em que as empresas possam demonstrar a eficácia do produto delas. “Nós ganhamos a energia gerada pelo projeto, os nossos alunos recebem e disseminam treinamentos, podemos fazer análise de dados, além de gerar empregos para nossos alunos no futuro”, ressalta Aníbal.

O professor Reginaldo Santos ainda destaca que “o projeto ainda impacta a comunidade da nossa área de atuação. É uma forma de conscientização as pessoas e a nós mesmos que fazemos parte da instituição sobre a importância do consumo eficiente e seguro da energia elétrica renovável. É também um ganho significativo do esforço coletivo rumo à eficiência energética, seja por conta dos benefícios ambientais ou pela economia gerada”.

Economia de Água

Outro ponto importante para o diretor do Campus de Cascavel é a economia de água. “Nós já temos feito, pela empresa Junior de Engenharia Civil, um projeto de captação de águas no Campus de Cascavel. Ele recebe água de todo o telhado do prédio de salas de aula e armazena em um tanque, destinando a água da chuva para a irrigação de jardins e para lavar calçadas”, explica Aníbal.

Para ele o projeto também vai trazer uma economia de energia elétrica, já que a universidade utiliza hoje água de poço artesiano para irrigação e limpeza. “Se estamos utilizando a água da chuva, então vamos deixar de consumir a água do subsolo”, finaliza.

Assessoria/Foto: divulgação