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União da Vitória também proíbe rojões e morteiros nas festas de final de ano

União da Vitória, no sul do estado, faz parte de um grupo seleto de cidades paranaenses que proibiram fogos de artifícios com estampidos nas festas de final de ano. Um decreto assinado pelo prefeito Santin Roveda (PL) proíbe a “excessiva poluição sonora” dos fogos. “Reitero que não tem proibição para fogos de artifício, mas para rojões, morteiros, que têm impacto e prejudica pessoas com autismo, idosos, bebês, animais como gatos e cachorros”, disse Santin Roveda.

Além de União da Vitória, há restrições com fogos de artifícios em Curitiba, Maringá, Londrina, Foz  do Iguaçu, São José dos Pinhais, Cascavel, Toledo e cidades do litoral paranaense. “Temos que avançar. União da Vitória, que é exemplo no país no enfrentamento da pandemia do coronavírus, se soma a essa referência e preocupação com quem sofre com os estampidos”.

Santin Roveda acredita que há uma mudança de cultura que toma corpo em vários setores da sociedade. “Não há nenhuma intenção de incentivar o denuncismo, mas devemos melhorar a relação das pessoas. Fogos é uma coisa linda, mas têm os de pouquíssimo barulho e também os mais modernos que devem ser usados nas comemorações deste final de ano”.

Boa causa – O ano de 2020, segundo o prefeito, foi atípico, truncado, as pessoas tiveram que se adequar um novo comportamento em função da pandemia e as restrições aos fogos fazem parte deste mesmo princípio. “Podemos comemorar com os fogos de artifício, mas sem a explosão, o barulho excessivo Temos que combater todos os tipos de poluição, no meio ambiente, nas ruas, e também temos que combater a poluição sonora”.

O prefeito também afirma que a restrição aos rojões e morteiros é por uma boa causa. As famílias de pessoas com autismo, por exemplo, querem também passar o ano novo em paz e merecem ser respeitadas.  “O autismo nesses quatro anos em União da Vitória foi respeitado, tivemos uma proximidade com todas as famílias, conseguimos, em conjunto com as mães dedicadas, formar a associação dos autistas”.

“União da Vitória é conhecida por ser uma cidade boa de se viver, uma das 50 melhores cidades do Brasil em qualidade de vida, e isso é mais um incentivo de boa convivência, de uma cidade extremamente feliz e evoluída”, completa Santin Roveda.