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Tom político marca a abertura da 16ª edição da Parada Gay

Folha de São Paulo

A 16ª edição da Parada do Orgulho LGBT começou por volta das 13h20 deste domingo na avenida Paulista, região central de São Paulo. Com o tema “Homofobia tem Cura: Educação e Criminalização”, os organizadores querem reforçar o tom político do evento.

“[A Parada] não é só festa, as pessoas precisam se manifestar politicamente. O público gay tem uma maneira divertida e peculiar da fazer política”, disse Thiago Torres, 30, produtor da APOGLBT (Associação da Parada do Orgulho GLBT), que organiza o evento.Os organizadores e público pedem a aprovação do projeto de lei 122/06, que há seis anos tramita no Senado e pede a criminalização da homofobia. O grupo também quer a aplicação do projeto Escola Sem Homofobia, voltado a professores da rede pública.

Antes do primeiro trio elétrico iniciar o desfile falaram ao público o presidente da APOGLBT de São Paulo, Fernando Quaresma, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) e o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ). Estão na abertura da Parada também o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o ex-ministro do Esporte Orlando Silva e a pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine (PPS).

Estão previstos para desfilar 14 trios elétricos. A Parada prevê que o número de pessoas chegue aos das últimas edições. Em 2011, o evento levou 4 milhões de pessoas para a avenida, segundo os organizadores.

Segurança

Para garantir a segurança da Parada policiais militares e civis à paisana atuarão no evento. Ao todo estarão presente 1.500 policiais militares (alguns à paisana), 600 guardas e policias civis.

Para ajudar no monitoramento, cerca de 20 câmeras fixas espalhadas pela região onde a Parada acontece serão alvo de monitoramento policial. Alguns PMs também estarão com câmeras móveis, que transmitirão imagens para a central de monitoramento da PM.