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Tempo de Requião foi próspero para pedageiras

Tempo de Requião foi próspero para pedageiras

O governo Roberto Requião (2003-2010) foi o tempo mais próspero para as concessionárias que administram rodovias pedagiadas no Paraná. O preço médio da tarifa aumentou 80%, passando de R$ 5 para R$ 9,03. Na praça da Ecovia, no trecho da BR-227 que dá acesso ao Litoral, o preço mais que dobrou, saiu de R$ 6,10 para R$ 12,70.

No período Requião, a inflação medida pelo INPC foi de 48%. Ou seja, ao contrário de baixar ou acabar, o preço do pedágio deu um salto extraordinário. A título de comparação, no governo Beto Richa ocorreu o inverso. Para uma inflação de 53%, de 2011 para cá, o reajuste das tarifas do pedágio foi de 35%.

Mesmo sem obras ao longo da administração requianista, três dos cinco maiores reajustes concedidos desde o início da concessão do Anel de Integração, em 1998, foram aplicados naquele período. Em 2003, foram 15,35%. No ano seguinte, outros 10,13% e, em 2008, mais 9,74%. Na gestão de Jaime Lerner, o valor do pedágio subiu 50%, com duas grandes espetadas: 16,88%, em 2000, e 10,77%, em 2002.