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SÓ VOU COM O PMDB UNIDO, DIZ REQUIÃO

O governador Roberto Requião disse que só aceita ser candidato à presidência da República se for uma escolha unânime de seu partido, o PMDB. "Me senti homenageado por São Paulo. Mas é preciso que o PDMB tome consciência da idéia de que precisa ter um candidato, e não ‘tucane’ mais”, disse Requião. “(Para ser candidato) Preciso do apoio do partido inteiro, em todas as unidades da federação. É preciso haver unanimidade no PMDB em torno do estilo paranaense de governar”, acrescentou. “Mas isso (a candidatura à Presidência) é algo que se discute bem lá na frente”, lembrou.

Na semana passada, o ex-governador e presidente do PDMB de São Paulo,Orestes Quércia, lançou a pré-candidatura em discurso a seis governadores, dois ministros e a presidentes de diretórios estaduais do PMDB, em Brasília. “Requião, se topar, será o nosso candidato”, corroborou o presidente nacional do PMDB, o também paulista Michel Temer. “É o melhor nome que o partido tem no momento”, justificou, em reunião do partido em São Paulo. 

“(A indicação) se deve ao governo que realizamos no Paraná. É um governo nacionalista, que luta pelo interesse da população, pelo interesse público, e que por isso se difere muito de outros governos”, falou Requião. “São Paulo é economicamente mais forte que o Paraná. Mas lá o governador José Serra manda para a Assembléia Legislativa um piso salarial regional de 440 reais. Aqui, nós propusemos 548 reais. Ao melhorar o poder aquisitivo da população, influenciamos de forma positiva a economia”, comparou.

“Além disso, nossa Copel é uma empresa lucrativa e tem a tarifa mais barata de energia entre as grandes empresas de eletricidade do Brasil, além de isenção para as famílias carentes. A Sanepar tem a tarifa social, e está voltando para o domínio público. Somos contra o pedágio, recuperamos as estradas sem ele. Há a geração de emprego, com a isenção dos impostos para microempresas e a redução brutal do ICMS para as pequenas empresas. São posturas muito diferentes”, acrescentou.