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O presidente estadual do PPS, Rubens "Limpinho" Bueno, virou fumaça e sequer é citado em qualquer especulações sobre as eleições de 2010. Eterno candidato, derrotado diga-se de passagem, depois que aceitou compor a aliança para reeleger e integrar o governo do prefeito de Curitiba Beto Richa (PSDB), Bueno passou a ser considerado carta fora do baralho.
Nem em pesquisa de botequim, como esta da Paraná Pesquisas divulgada insistentemente pelos patrocinadores, Bueno é citado. De tão sumido que anda o presidente, os filiados do PPS já se acham no direito de colocar o partido apoiando este ou aquele candidato, como aconteceu no último final de semana. O deputado Marcelo Rangel foi até o encontro do PDT no litoral e disse que o PPS apóia Osmar Dias para a sucessão do governador Roberto Requião (PMDB).
No dia seguinte a direção do PPS precisou soltar uma nota dizendo que não era bem assim. Claro, a trupe de Bueno teme ficar sem os cargos na prefeitura de Curitiba, uma vez que Beto Richa é pré-candidato também. "Será que de tanto brigar pelo voto limpo ele acabou ficando lipo de votos. Pelo andar da carruagem, não vai sobrar nada para o "Limpinho" negociar no ano que vem", comentou um bocudo de plantão. Vai saber!