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ROSSONI, UM DEPUTADO QUE NÃO SABE O QUE QUER, DIZ HORA H

O deputado Valdir Rossoni, do PSDB, é um deputado confuso. Gosta de falar de ética, mas foi líder do governo Lerner, quando se implantou o pedágio no Paraná e ocorreram os maiores escândalos da história do Estado.

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ROSSONI, UM DEPUTADO QUE NÃO SABE O QUE QUER, DIZ HORA H

ROSSONI, UM DEPUTADO QUE NÃO SABE O QUE QUER, DIZ HORA H

O deputado Valdir Rossoni, do PSDB, é um deputado confuso. Gosta de falar de ética, mas foi líder do governo Lerner, quando se implantou o pedágio no Paraná e ocorreram os maiores escândalos da história do Estado.

Mais recentemente, Rossoni se tornou obcecado com a dragagem do Canal da Galheta na entrada do Porto de Paranaguá. Segundo Rossoni, um desastre enorme era iminente. Depois de repetir inúmeras vezes essas previsão agourenta, Rossoni entrou na Justiça com uma ação popular para impedir a dragagem do Canal da Galheta.

A mais nova demonstração de desorientação do deputado Rossoni (ou sua obsessão em aparecer para as câmeras da TV Sinal) tem a ver com a eleição do novo conselheiro do Tribunal de Contas que deverá substituir Henrique Naigeboren, que se aposentou.

Obcecado com a idéia de impedir que Maurício Requião seja eleito conselheiro, Rossoni vem se cobrindo de ridículo com a criação de um sem número de questiúnculas irrelevantes para tumultuar o processo.

A última iniciativa de Rossoni para bagunçar o processo voltou-se contra ele. O deputado formalizou um pedido para anular o comunicado oficial de convocação para a inscrição de candidatos à vaga de conselheiro do Tribunal de Contas.
O argumento utilizado por Rossoni, em meio a apelos emocionais patéticos, baseou-se, entre outras coisas, na tese que o edital não seria esclarecedor de forma a dar oportunidade a todos os paranaenses de participarem, como prevê a Constituição.

“ Não constam os requisitos mínimos necessários para que se cumpram os fins propostos, como, por exemplo, o local e horário de inscrição e, principalmente, as exigências para o cargo e os documentos necessários para comprovar o cumprimento dessas exigências. E por estar incompleto, deve ser considerado nulo”, justificou.

Dito isso, Rossoni se pôs a elogiar o processo de escolha do último conselheiro do Tribunal de Contas, aquele que escolheu Orlando Pessuti. Segundo Rossoni, tal processo, embora tivesse resultado em uma derrota para a oposição, havia sido ponderado, claro e sem a existência de dúvidas.

O presidente da Assembléia, Nélson Justus, estranhou muito os questionamentos de Rossoni. Observou que o edital publicado na imprensa, e que está sendo alvo de tantos questionamentos e tanta chorumela por parte do deputado, é rigorosamente igual ao anterior, que tantos elogios recebeu do próprio Rossoni.

O processo de escolha, aliás, é igual ao que escolheu o cunhado de Jaime Lerner, Henrique Naigeboren. Uma escolha que Rossoni não apenas não questionou, como apoiou e fez campanha com todo o entusiasmo.

Finalmente, a lengalenga do deputado se torna ainda mais estranha, inoportuna e exótica porque o candidato Durval Amaral (DEM), que seria o candidato da oposição e beneficiário dos queixumes chorosos de Rossoni, sequer se deu ao trabalho de se inscrever como candidato.

Ou seja, Rossoni, o deputado que briga pela dragagem e, ao mesmo tempo, entra na Justiça com uma ação popular para impedi-la, é tão confuso que passou a brigar e criar caso em defesa da candidatura de um deputado que não se candidatou.

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