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Richa elogia policiais que prenderam gangue da dinamite e grande arsenal

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Nesta segunda-feira (30), no Palácio Iguaçu, o governador Beto Richa elogiou a atuação dos policiais civis e militares que prenderam na sexta-feira (27) oito suspeitos de participação na explosão de caixas eletrônicos em Matinhos, no litoral do Estado. O grupo é considerado uma das maiores gangues da dinamite que atuam na Capital e na Região Metropolitana de Curitiba. Com os acusados, a polícia apreendeu grande quantidade de dinheiro, explosivos, quatro fuzis, três pistolas, munição, um carregador de fuzil e coletes balísticos.

A ação, que contou com a participação de 200 policiais, ocorreu sem a necessidade de nenhum disparo de arma de fogo. “Em nome dos paranaenses quero agradecer e elogiar a excelente atuação nessa operação que tirou de circulação grande quantidade de armas e uma das maiores quadrilhas do Paraná”, disse o governador. “E o mais importante, sem precisar disparar nem um tiro. Temos hoje uma policia preparada e integrada”, afirmou.

Richa destacou o compromisso da sua gestão com os policiais. “Não estamos medindo esforços para melhorar as condições de trabalho dos nossos policiais, que merecem o nosso respeito e valorização”, afirmou.

O governador citou os investimentos feitos em segurança pelo governo estadual, que foram fundamentais para o combate à criminalidade. “Em quatro anos, contratamos 10 mil policiais e compramos 1500 novas viaturas. O Estado está fazendo sua parte para dar melhores condições de trabalho aos policiais”, disse.

O secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Fernando Francischini, também destacou a atuação dos policiais. Ele explicou que a prisão foi resultado de uma grande força-tarefa que investigou por três meses a atuação da gangue da dinamite. “É uma das prisões mais importantes ocorridas no Paraná nos últimos anos. Já são vários caixas eletrônicos explodidos comprovadamente na lista dessa gangue presa e agora estamos investigando a participação deles inclusive em outros estados. Era uma das quadrilhas mais perigosas que estavam atuando no nosso Estado”, afirmou.

OPERAÇÃO – Após meses de monitoramento, a prisão foi realizada com êxito e contou com a participação do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre), do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e de policiais militares rodoviários e do 9.º Batalhão, responsável pela região litorânea. O comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel César Vinicius Kogut, destacou a integração das forças policias na operação.

“Hoje as policias militar e civil estão unidas com a missão de reduzir a criminalidade no Paraná. Essa integração reflete as muitas prisões realizadas nos últimos anos”, afirmou. Julio Cezar dos Reis, delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, elogiou a atuação técnica dos policiais. “Foi uma grande operação que não precisou se nem um tiro. Isso é reflexo do profissionalismo dos nossos policiais”, disse. Com o uso de bombas de efeito moral, os policiais entraram na casa e efetuaram as prisões.