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Revista feminina Marie Claire publica “fake news” ao anunciar Gleisi como candidata ao governo do Paraná

Revista feminina Marie Claire publica “fake news” ao anunciar Gleisi como candidata ao governo do Paraná

Ucho Haddad

A senadora paranaense Gleisi Helena Hoffmann, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, não conseguiu salvar Lula do cadafalso, assim como fracassou na tentativa de livrar a própria pele das garras da Justiça. Gleisi é ré por corrupção e lavagem de dinheiro em ação penal decorrente da Operação Lava-Jato e que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

Em compensação, no rastro do “fim de feira” que vive o PT, a senadora vai se transformando incontestável rainha das “fake news”. Há dias, Gleisi anunciou que a torcida de um time futebol alemão estava apoiando Lula. Sonora mentira! Um torcedor do tal time apoiou sobre uma faixa estendida no estádio e permitiu uma interpretação equivocada dos dizeres.

Em seguida, a presidente dos petistas acreditou em trote que garantia estar a ONU “ameaçando” o Brasil, através de seu “presidente” (sic), pelo fato de a Justiça brasileira ter recolhido o passaporte do ex-presidente Lula, o alarife do Petrolão. Mais uma mentira.

A mais recente e escandalosa investida de Gleisi Helena no campo da mitomania foi induzir a revista feminina Marie Claire a erro ridículo. A senadora foi apresentada na edição de fevereiro da revista como candidata ao governo do Paraná. Outra mentira.

A situação política de Gleisi Hoffmann é tão delicada, que ela sequer tentará a reeleição ao Senado, contrariando uma recomendação de Lula, que classificou a decisão da “companheira” como mensagem de derrota. A parlamentar decidiu concorrer à Câmara dos Deputados, como forma de garantir o bisonho foro privilegiado. Mas a petista terá de cruzar os dedos e orar para todos os santos para não ser derrotada nas eleições de outubro próximo.

A revista Marie Claire coloca um problema para a suposta pretensão de Gleisi de disputar o governo do Paraná: “as citações da Lava Jato podem atrapalhar a pretensão”. Como se não bastasse, Gleisi é alvo da Operação Custo Brasil, que flagrou o marido da senadora, o ex-ministro Paulo Bernardo da Silva (Planejamento e Comunicações), na proa de esquema criminoso que subtraiu mais de R$ 100 milhões de servidores federais ativos e aposentados que recorreram a empréstimos consignados por meio do sistema Consist.

A dúvida que se fez nos meios políticos do Paraná, encerradas as ruidosas gargalhadas, foi a seguinte: se a informação (que pretende disputar o governo) foi repassada pela própria senadora ou foi erro grave da jornalista Maria Laura Neves.

A presidente do PT corre o sério risco de ser condenada em breve pelo STF, o que poderia inviabilizar sua candidatura dela à Câmara dos Deputados ou até mesmo à Assembleia Legislativa do Paraná.

Para piorar uma situação considerada péssima, Gleisi Hoffmann ainda deve aos brasileiros uma explicação minimamente convincente sobre sua decisão de nomear um pedófilo condenado a mais de cem anos de prisão ao cargo de assessor especial da Casa Civil. O monstro sexual petista foi incumbido pela então ministra de gerenciar os programas federais destinados a crianças e adolescentes. No melhor estilo “a raposa e o galinheiro”.

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