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Reni projeta novos cortes para reduzir gastos na prefeitura de Foz do Iguaçu

prefeitura foz

do G1 PR

O prefeito de Foz do Iguaçu, Reni Pereira (PSB), vai fazer novos cortes para reduzir gastos na administração municipal. A previsão é economizar em um ano mais de R$ 10,8 milhões. No dia 27 de agosto, Pereira tinha anunciado uma série de medidas de contenção de gastos, entre elas o cancelamento do ‘cafezinho’ e o recolhimento das garrafas térmicas.

Dessa vez o maior corte de gastos é com as horas extras. São quase R$ 4,5 milhões de economia. Também haverá redução de gratificações por encargos especiais e será feita a renegociação dos contratos com empresas que prestam serviços para a prefeitura.

“As secretarias já estão trabalhando nesse sentido e também os terceirizados já sabem da dificuldade do município. É melhor nós reduzirmos agora para podermos pagar em dia do que nós não podermos pagar depois”, comenta o secretário municipal de Administração e Gestão de Pessoas, Elizeu Liberato.

Outra medida é acabar com três secretárias, entre elas a de Tecnologia da Informação. A redução de gastos com a extinção das secretarias deve ser de mais de R$ 730 mil. “De imediato nós teremos o corte de um secretário, duas diretorias e mais 10 divisões”, diz Liberato.

Na área de educação também estão previstos cortes. A prefeitura vai repassar o dinheiro para comprar materiais de limpeza e higiene, expediente e para pequenas reformas para as Associações de Pais, Mestres e Funcionários dos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis). As entidades vão administrar o valor e fazer as compras necessárias. Com isso não será preciso fazer processos licitatórios.

A redução, estima a administração pública, será de R$ 580 mil por ano. “Fazendo a compra direta vai ser possível fazer uma pesquisa no próprio comércio do bairro. Então, vai conseguir um preço menor”, explica o secretário municipal de Educação, José Monteiro.

A Prefeitura de Foz do Iguaçu prevê ainda a redução para este ano de 80 cargos comissionados. Um Projeto de Lei tramita na Câmara Municipal para que a administração pública tenha no máximo 50 cargos comissionados. Se a proposta foi aprovada, a economia pode chegar a R$ 800 mil por mês.