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Refúgio Biológico e Ecomuseu de Itaipu reabrem com novidades para os turistas

Casal mineiro e família carioca foram os primeiros visitantes do RBV, nesta sexta-feira (4). Espaço tem novos recintos e variedade maior de animais em exposição. Fica a dica para o Feriadão da Independência.

Um casal mineiro e uma família carioca foram os primeiros visitantes do Refúgio Biológico Bela Vista (RBV) da Itaipu, na manhã desta sexta-feira (4), dia em que o espaço voltou a ser aberto para moradores e turistas, após mais de dois meses fechado. O Ecomuseu, cujas atividades estavam suspensas desde março, também foi reaberto nesta sexta-feira, fortalecendo, junto com a Itaipu Panorâmica, as opções de visitas ao Complexo Turístico Itaipu (CTI), que deve atrair 3 mil turistas durante o Feriadão da Independência, até segunda-feira (7). Eles pegam carona no embalo da Campanha Cansado de ficar em casa, vem pra Foz. O destino adotou todos os protocolos para a visitação com segurança.

No Refúgio Biológico, os turistas encontraram novidades no passeio pelas trilhas e pelo zoológico, com quase três horas de duração. Uma delas é o recinto das lontras, um espaço amplo onde duas lontras – o Yuri e o Bigode – podem brincar e se banhar. O circuito conta agora com um recém-chegado gato-maracajá em um novo recinto, dois cervos-do-pantanal, além de duas araras que deixaram mais colorido o recinto das aves.

“Faz um tempão que estamos tentando fazer esta visita, desde junho, mas estávamos sempre prorrogando por conta desta pandemia [da covid-19]”, disse o coordenador de produção industrial Raimundo Gonçalves Neto, de Belo Horizonte (MG). Ele visitou o RBV ao lado da esposa, a dona de casa Conceição Rodrigues. “Foi sorte estar aberto. Foi muito tranquilo, com muita informação. Um passeio bastante proveitoso.”

Quem também aproveitou o primeiro dia de reabertura do atrativo foi a família Coutinho, de Niterói (RJ). “Não estava nem nos planos, mas, antes de viajar, vimos que o Refúgio estaria aberto e já comprei o ingresso”, conta o servidor público Argus Coutinho que, com os filhos Maria Clara (15 anos) e Arthur (11), vai visitar os três atrativos do CTI. “É tudo muito organizado, bem bacana. Gostei muito do recinto das onças”, comentou Argus.

Os atrativos operam em horário especial durante o Feriadão, que termina na segunda-feira (7), Dia da Independência. A Itaipu Panorâmica terá saídas a cada 30 minutos, das 9h às 17h; o Ecomuseu ficará aberto entre 10h e 18h, e o RBV terá seis horários disponíveis. Após o feriado, os atrativos voltam a operar em horário reduzido.

Todas as medidas de segurança para o controle da covid-19 estão sendo tomadas, com aferição de temperatura na entrada, obrigatoriedade do uso de máscara, número limitado de visitantes por atrativo, demarcação da circulação, e cadastro dos turistas, entre outras. Em julho, o CTI recebeu a certificação de responsabilidade sanitária e o selo de ambiente protegido, atestando que o atrativo cumpre os protocolos de segurança sanitária no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.

“É muito bom poder ofertar atrativos seguros para nossa gente aproveitar dias de descanso. Nosso destino se preparou para receber bem o visitante. Nossa campanha de mídia ‘Vem pra Foz’ mostra bem isso”, diz o diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna. A campanha de retomada do turismo da Itaipu é uma parceria com todo o setor da cidade. Foz do Iguaçu tem 40% de sua economia voltada para o turismo.

Ecomuseu

Em sua reabertura, o Ecomuseu inaugurou a exposição Panorama das Artes Visuais, com 65 quadros de artistas da região da Bacia do Rio Paraná 3. “Fizemos um mapeamento dos artistas da região e, depois, foi feita uma curadoria e uma seleção”, explica a museóloga Letícia Acosta Porto, da Divisão de Educação Ambiental, da Itaipu. A exposição é itinerante – antes de chegar a Foz, ela estava no Museu de Artes, de Cascavel, e em breve seguirá para outra cidade da região.

O espaço também traz a mostra “Asas da memória – Santos Dumont na Terra das Cataratas”, que expõe os feitos do inventor brasileiro – como um modelo de mesa de jantar a dois metros de altura do chão – e relata o encontro de Dumont com as Cataratas do Iguaçu, sua jornada até Curitiba (para tratar do tema com o governo) e também outras curiosidades desta viagem, feita numa época em que o brasileiro já possuía popularidade e notoriedade internacionais.

Fotos: https://discovirtual.itaipu.gov.br/index.php/s/qrjEpYoyQwiapMa
Crédito: Kiko Sierich / PTI