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“Quem não defende o auxílio emergencial é porque nunca sentiu o estômago roncar de fome”


O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB)  voltou a defender nesta quarta-feira, 27, a continuidade do auxílio emergencial do governo federal enquanto perdurar a pandemia do coronavírus. O auxílio de R$ 600 atendeu famílias vulneráveis  e impactou a vida de 5,5 milhões de paranaenses. “Quem não defende o auxílio emergencial, é porque nunca sentiu o estômago roncar de fome. Os auxílios são para pessoas que precisam e é fundamental para a pessoa conseguir manter de forma digna a sua vida e alimentação saudável da sua família”, disse.

A prorrogação do auxílio emergencial é uma das pautas de discussão no retorno dos trabalhos da Câmara dos Deputados e do Senado a partir de 1º de fevereiro. A equipe econômica do governo federal já sinalizou sua continuidade, desde que a União, os estados e municípios não extrapolam os gastos da máquina pública, ou seja, não furem o teto dos gastos previstos em lei.

“Nós sabemos que a continuidade do auxílio é um desafio, ao mesmo tempo estamos vivendo um tempo de economia de guerra. O governo federal tem que tomar as medidas que são necessárias e o ministro Paulo Guedes (Economia) não pode ficar insensível a essa questão”, disse Romanelli.

O deputado avalia que apesar desta situação no campo nacional, o presidente Jair Bolsonaro deve enquadrar o ministro da Economia para que pague o auxílio. “O povo precisa comer, o auxílio emergencial é fundamental para a população que está desempregada, que tem renda muito baixa. É fundamental manter o auxílio emergencial e eu espero que o governo federal tenha juízo, para poder fazer isso”.

De acordo com a Caixa Econômica, o governo federal desembolsou R$ 13,2 bilhões com o pagamento dos benefícios em todo o Paraná. O auxílio atendeu trabalhadores informais e de baixa renda, microempreendedores e beneficiários do INSS como ajuda para amenizar os impactos econômicos causados pela covid-19. Em julho, o governo federal anunciou o pagamento de mais duas parcelas de R$ 600. Em setembro, outras quatros parcelas de R$ 300 foram autorizadas