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Projeto social de Foz do Iguaçu emplaca seu primeiro atleta olímpico

canoagem

Desde que o filho se classificou para a Rio-2016 no mês passado, na última etapa da Copa do Mundo de canoagem slalom, na França, o taxista Auri Borges fala com orgulho para todos os passageiros que transporta em Foz do Iguaçu: “Meu filho está na Olimpíada”. As informações são da Gazeta do Povo.

O orgulho tem motivo. Aos 21 anos, Felipe é o primeiro atleta formado no projeto social Meninos do Lago – parceria da Hidrelétrica de Itaipu e da Federação Paranaense de Canoagem – a se classificar para os Jogos Olímpicos. O objetivo da ação é levar crianças carentes da rede municipal de ensino para treinar e, consequentemente, formar novos atletas.

Ele e Ana Sátila, mineira criada no Mato Grosso, mas radicada na Tríplice Fronteira há cinco anos, vão representar o Paraná na modalidade, cujas provas começam quarta-feira (7), no Parque Radical de Deodoro.

Para tentar controlar o comportamento do filho, a mãe de Felipe, Isolde Borges, o pôs para treinar vários esportes. Futebol, atletismo, basquete, vôlei: em nenhum o menino se acertava. Até que aos 13 anos se encontrou na canoagem.

“Se não fosse o Meninos do Lago, talvez eu teria tentado a sorte em outro esporte. Mas não sei se chegaria tão longe, como em uma Olimpíada”, afirma o canoísta, que após obter o índice na última etapa da Copa do Mundo, em julho, tatuou no braço os arcos olímpicos.

Felipe considera o projeto mais do que essencial para se tornar atleta. Sem ele, a família dele não teria condições de gastar cerca de R$ 15 para ir voltar dos treinos todos os dias. Tanto que o atleta espera se tornar exemplo para os outros 120 garotos que treinam no projeto. “O maior significado de minha classificação para a Olimpíada é ser espelho para os integrantes do projeto”, confia.

Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

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