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Projeto de Ducci inclui profissionais da educação nos grupos prioritários na vacinação contra Covid-19


O deputado Luciano Ducci (PSB) apresentou nesta quarta-feira, 17,  projeto de lei que pretende colocar professores e profissionais de educação dentre os grupos prioritários para vacinação contra a covid -19.

Ducci, que é médico, diz que “o projeto se mostra necessário diante da impossibilidade, embora desejável, de oferta da vacina para toda a população”.

Dentre os profissionais incluídos no projeto estão zeladores, porteiros, merendeiras, técnicos administrativos, auxiliares de serviços gerais, e outros profissionais que comprovadamente atuam em estabelecimentos de ensino. A regra para ser incluído na prioridade é estar em atividade presencial.

A proposta foi apresentada em meio à discussão nacional sobre abertura das escolas, formato de aulas presenciais e remotas e no período em que diversas cidades e estados discutem a educação como serviço essencial. “Precisamos garantir que estes profissionais estejam protegidos para que as nossas crianças e os familiares delas também tenham tal garantia”, acrescenta Ducci.

Mais Vacinas
Em outra iniciativa, o deputado Luciano Ducci apresentou requerimento de indicação para que seja priorizada a tomada de providências para a compra da vacina contra a Covid-19 produzida pelo laboratório Janssen (Johnson e Johnson), conforme foi noticiado em janeiro pelo Ministério da Saúde. Na justificativa do pedido, Ducci ressalta que frente à crise pela busca das vacinas, é necessário que o Ministério abra novas frentes para a aquisição de imunizantes.

A vacina da Janssen, por suas características, se mostra como a mais adequada até o momento para a imunização da população brasileira, uma vez que só é necessária apenas uma dose e o acondicionamento dela pode ser feito em geladeiras comuns (de 2 a 8 graus).

Soma-se a estas justificativas, o fato de o Brasil ter participado da 3ª fase de testes desta vacina, o que facilitaria a avaliação e a aprovação dela em território nacional.

“A exemplo de outros países, o Brasil tem condições de negociar a compra do imunizante antes mesmo da sua aprovação em território nacional, assim garantindo que as doses sejam asseguradas ao país”, concluiu o deputado.