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Professor Lemos assume a liderança da oposição na ALEP

Com um novo ano no legislativo paranaense, a bancada da Oposição na Alep (Assembleia Legislativa do Paraná) escolheu o deputado Professor Lemos (PT) como seu novo líder.

Lemos assume a posição do deputado Tadeu Veneri (PT), que será o novo líder do Partido dos Trabalhadores na Assembleia. A deputada Luciana Rafagnin (PT) e o deputado Goura (PDT) serão primeiro e vice-líderes da Oposição, respectivamente.

A bancada de Oposição conta com parlamentares do PT, PDT e MDB, tendo também os parlamentares Anibelli Neto (MDB) e Requião Filho (MDB) em seu quadro.

Lemos é deputado estadual desde 2009, exercendo anteriormente o cargo de professor de matemática e ciências na rede pública estadual. O parlamentar afirmou que a bancada de Oposição será ainda mais combativa, principalmente na fiscalização do Poder Executivo e na cobrança pelas pautas sociais.

“Ser líder é uma responsabilidade muito grande. Com a chegada do deputado Goura, somos agora em sete parlamentares. É uma bancada unida e seremos ainda mais combativos neste ano. O governo não pode continuar adotando medidas que prejudicam a população, como o aumento abusivo de tarifas de água, ou precarizando os serviços públicos na saúde, educação e segurança. Também vamos continuar lutando, com ainda mais determinação, em defesa dos servidores públicos do Paraná, que levam as políticas sociais até a população”, afirmou.

PREVENÇÃO À TROMBOFILIA

Também foi decidida nesta quarta-feira proposta que assegura às mulheres entre 10 e 49 anos a realização de exames que detectam a trombofilia em todos os estabelecimentos de saúde pública ou privada, credenciados no SUS (Sistema Único de Saúde), mediante guia de solicitação médica.

O projeto de lei 246/2019, é de autoria do deputado Luiz Carlos Martins (PP), e foi aprovado em primeiro turno em sessão plenária. A proposta prevê que seja realizada uma detalhada entrevista clínica com o médico de saúde da família ou o ginecologista. Dessa forma, será mais fácil conhecer o histórico familiar da paciente, avaliando fatores hereditários que possam indicar a trombofilia.

“O que queremos é alertar a sociedade e os órgãos do Estado ligados à Saúde, da necessidade desse exame, que previne os processos de trombose, principalmente nos casos em que essa condição apareça na gravidez. Isso pode evitar abortos espontâneos e colocar à disposição da mulher a possibilidade de tratamento da trombofilia”, explicou Martins.

A trombofilia é uma condição que desenvolve trombose por meio de defeitos na coagulação do sangue que favorecem a formação de coágulos. As mulheres com essa condição têm maiores riscos de abortos e também partos prematuros.