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“Prioridade é governar a cidade”, diz Chico Brasileiro

Prefeito descarta mudança de partido e explica o andamento dos projetos de urbanização do Bubas

O prefeito Chico Brasileiro (PSD) refutou qualquer ilação sobre mudança de partido, disse que a “prioridade é governar a cidade” e que não está discutindo a eleição municipal de 2024. “Não vou discutir isso (mudança de partido e as eleições municipais) e eu estou estou muito tranquilo no PSD”, disse o prefeito ao ser provocado no programa Contraponto desta segunda-22, na Rádio Cultura,

Chico Brasileiro disse estar muito tranquilo e tem uma relação boa e profícua com o governador Ratinho Junior (PSD). “Todos sabem que eu tenho uma boa relação também com PT, mas não estou discutindo filiação partidária. A minha prioridade é governar a cidade”.

“Eu tenho uma responsabilidade até o final de 2024 (com governar Foz do Iguaçu) e vou manter minha filiação partidária no PSD, no partido que estou filiado. É diferente da relação política que tenho com o PT, é uma relação muito boa”, completou.

As especulações sobre mudança partidária do prefeito vieram na esteira das nomeações de André Alliana na Secretaria de Turismo e de Ian Vargas na Secretaria de Direitos Humanos. Os dois novos secretários são filiados ao PT e a movimentação de Brasileiro se deu pelo apoio da Itaipu Binacional, hoje comandada por Enio Verri, que pode incrementar as ações nas duas pastas.

Bubas
Na entrevista, Chico Brasileiro explicou o andamento dos projetos de urbanização do Bubas, sobre os resultados da viagem a Portugal, saúde, piso de enfermagem, terreno do novo centro cívico, novo porto seco, hospital municipal, dengue, transporte coletivo e de obras de infraestrutura. “As ações no Buba serão compartilhadas entre o Estado e o Município. Já fizemos os projetos, o levantamento imóvel por imóvel – são 2,3 mil famílias – rua por rua”, disse.

A primeira parte será das obras de arruamento, pavimentação, calçamento, meio fio e a implantação das redes de água, pela Sanepar, e de energia elétrica, pela Copel. O prefeito disse ainda que a área vai precisar de obras de drenagem, que deve ser executada pela prefeitura e Sanepar.

A rede de drenagem que deve ser de 200 metros até o rio Paraná e deve custar R$ 23 milhões, quase 50% de todas as obras que serão feitas na área de 40 hectares. O prefeito estima que os projetos devem ser concluídos em 90 dias e que a regularização dos imóveis deve ser feita através do projeto Moradia Legal do Tribunal de Justiça do Paraná.

“É um processo demorado porque é diferente de uma área crua para fazer um loteamento. Esse trabalho tem que respeitar as pessoas que estão morando na área e as obras serão feitas com as pessoas morando no local”, completou.