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Prestes a assumir CCJ, deputado do PSL vê vídeos antigos “até de madrugada”

 

Deputado novato na Câmara e futuro presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Felipe Francischini (PSLPR) se prepara para presidir a comissão mais importante da Casa. O parlamentar de 27 anos contou que revê vídeos de sessões antigas e estuda a legislação “até de madrugada”. As informações são de Guilherme Mazieiro no UOL.

Chamado amigavelmente de ‘presidente’ pelos colegas na Câmara, Francischini contou também que desde que foi eleito para seu primeiro mandato evitou os holofotes da imprensa e polêmicas. Seu objetivo era se aproximar das lideranças e ter confiança para assumir a CCJ, o que está marcado para acontecer hoje (13).

“Eu fico até de madrugada vendo vídeos das sessões antigas, anotando as questões de ordem e os pontos que os deputados vão questionar na condução dos trabalhos”, disse.

Como terá sob seu comando a proposta da reforma da Previdência, teme que a articulação e experiência de nomes da oposição atrapalhem o projeto. Ele se prepara para lidar com adversários experientes, como a petista Érika Kokay (DF), que atua no parlamento desde 2011, e deve estar no colegiado junto com ele.

“Por exemplo, a Érica Kokay [PT-DF] sempre tem muitos argumentos. Vejo vídeos da atuação dela na CCJ dos anos anteriores. Então quando fizerem questionamentos, eu vou ter anotado tudo que estudei para rebater”, disse ao UOL.

O parlamentar, formado em direito pela UniCuritiba, contou que tinha vontade de estudar mestrado e doutorado na Alemanha ou França para aprimorar os conhecimentos jurídicos. Filho do ex-deputado federal Delegado Francischini (que foi eleito para Assembleia Legislativa do Paraná), ingressou cedo na política e não conseguiu conciliar a carreira com a vida acadêmica.

“Eu sempre fui de estudar muito sobre o tema que vou trabalhar. Então é natural ter essa rotina”, contou. Ele foi deputado estadual no Paraná, na última legislatura.

Francischini contou que desde que se elegeu projetava assumir a CCJ na Câmara. E usou sua experiência para ganhar confiança no partido.

“Eu vi que o PSL tinha a maior bancada e que teria, por isso, a CCJ. O que eu fiz foi evitar polêmicas, ficar quietinho desde que fui eleito e me aproximar do Delegado Waldir [líder da sigla na Câmara], para ter confiança dele. Hoje ele é um grande amigo”, disse.

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https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2019/03/13/deputado-psl-novo-presidente-ccj-da-camara.htm