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Preço da carne bovina começa a baixar em Curitiba

Depois de um mês com preços nas alturas, alguns cortes de carne bovina começam a baixar. Dos 15 tipos de cortes pesquisados pelo Disque Economia, Serviço da Secretaria Municipal de Abastecimento da Prefeitura de Curitiba, 12 ficaram mais baratos no último mês. Em contrapartida, o preço das aves e cortes suínos estão em tendência de alta. Informações Bem Paraná.

O quilo do corte alcatra com maminha sem osso foi o que apresentou a maior queda: 10,42%. Em 6 de dezembro de 2019, o quilo era vendido ao preço médio de R$ 38,68. Já no dia 7 de janeiro de 2020, custava R$ 34,65. O quilo da posta vermelha ficou 7,30% mais barata no período. Passou de R$ 31,39 para R$ 29,10.
Para Dielson Almir Schilipacki, proprietário de três casas de carnes, instaladas no Mercado Municipal, esse recuo representa uma acomodação dos estoques ao mercado.

“Foi uma queda pequena, mas já sinaliza uma tendência de mercado para os próximos meses”, diz. Ele explica que o fim das festas e o início das férias também contribuíram para esse recuo.

“É claro que esse recuo não será uniforme”, diz. Para Schilipacki, nos lugares onde há uma demanda maior, como no litoral e outras localidades onde a demanda segue, os preços devem apresentar recuos menores ou se mantiverem nos mesmos patamares.

Cortes bovinos
No período recuaram de preço os cortes bovinos contra filé com osso (-1,44%), músculo com osso (-7,20%), picanha (-4,32%), alcatra com maminha (-10,42%), alcatra sem osso (-5,80%), contra filé sem osso (-2,30%), coxão mole sem osso (-7,64%), filé mingnon (-2,88%), fraldinha (-2,12%), patinho (-3,69%), posta branca (-5,24%), posta vermelha (-7,30%). Ficaram mais caros a carne moída de 1ª (+11, 28%), ripa de costela (+1,49%) e ponta de costela (+2, 39%).

Aves e suínos

Apesar do recuo do preço do corte de carne bovina, os de carnes de aves e suínas permanecem com tendência de alta, segundo a pesquisa. No período apenas o preço do quilo da coxa e sobrecoxa resfriada recuou. Passou de R$ 10,11, em 6 de dezembro de 2019, para R$ 9,64, em 7 de janeiro de 2020.

No período, o preço do pedaço da asa subiu 12,22% (R$ 14,61 para R$ 16,03), o quilo da bisteca suína fresca ficou 6, 92% mais caro (R$ 13,88 para R$ 14,84), o frango inteiro congelado subiu 5,11% (R$ 8,03 para R$ 8,44).
O empresário acredita que nos próximos dois meses os preços das carnes de frango e suína devem ter recuos em função do ciclo do animal. Ou seja, esse é o tempo para que o produtor prepare mais animais para abastecer o mercado. “Já a carne de boi, não deve ter grandes movimentações em função do tempo de dois anos, como o necessário para a preparação de mais animais para serem abatidos”, afirma.

Cordeiro
Schilipacki cita os cortes de cordeiro como opções. “O quilo está na casa dos R$ 40 e os preços não apresentaram variações nos últimos meses”, diz. O mercado curitibano, segundo ele, é abastecido por frigoríficos de cooperativas de Guarapuava (CooperAliança) e Castro (Castrolanda).