Tudo limpo 1- A vereadora Renata Bueno, do PPS (o partido do voto limpo), está convicta de que a Câmara Municipal não precisa discutir as supostas irregularidades que pesam sobre licitações da prefeitura de Curitiba. Em carta à coluna, justificou seu voto contrário aos pedidos de informação e de uma CPI formulados pela oposição. Informou que sua posição foi tomada em reunião do partido, com “ampla participação dos militantes”.
Tudo limpo 2 – Nesta reunião, disse Renata – que é filha do presidente estadual do PPS, Rubens Bueno – constatou-se que “tudo o que se queria averiguar já estava sob investigação do Ministério Público, o órgão competente para o caso”. E que votar a favor da investigação seria “oferecer palco à oposição”.
Tudo limpo 3 – A opinião da vereadora pode gerar um bom e esclarecedor debate em torno do papel dos legislativos. Segundo as constituições e os regimentos, cabe às câmaras de vereadores fiscalizar os atos do Executivo. O PPS, no entanto, pensa diferente: é o Ministério Público que deve cumprir esse papel. Do articulista Celso Nascimento na Gazeta do Povo.