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População da Vila C apóia os Restaurantes Populares em Foz

População da Vila C apóia os Restaurantes Populares em Foz

Iniciativa do vereador Zé Carlos só depende da boa vontade da prefeitura para se tornar realidade

A população da Vila “C” já adotou a iniciativa do vereador José Carlos Neves (PMN) de trazer Restaurantes Populares para Foz. Os moradores prometem uma mobilização para solicitar a participação da prefeitura municipal, que até o momento não aderiu ao  edital de convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). O prazo termina no dia 15 de maio.

Zé Carlos já solicitou a participação da prefeitura por requerimento aprovado por unanimidade na Câmara Municipal e esteve em Brasília para discutir o assunto. Ele  confirmou que a chance de Foz ser contemplada é grande. “O MDS favorece cidades com população acima de 50 mil habitantes e com números expressivos de trabalhadores informais, desempregados e pessoas carentes”, afirmou.

Essa é uma realidade vista em toda a cidade, mas bem presente na região Norte. É o que garante o presidente da Associação de Moradores da Vila “C” Nova, Albino Prezente, 73 anos.

 “Eu mesmo tenho uma sobrinha que trabalha e acaba comprometendo a renda com alimentação, porque não tem condições de almoçar em casa. Isso acontece com muitos moradores do bairro. Zé Carlos terá nosso apoio e a vinda dele é importante, inclusive para conhecer melhor os problemas no bairro”, ressaltou Prezente, morador há 13 anos na Vila “C” Nova.

Uma das preocupações do vereador foi esclarecer aos moradores da Vila “C” que a idéia não é concorrer com outros restaurantes da cidade, mas sim dar uma oportunidade para quem, dificilmente, consegue uma alimentação saudável no dia-a-dia.

“ Um reciclador trabalha o dia todo e leva a família para ajudar. Com as refeições entre R$ 1 e R$ 2 reais, ele consegue assegurar que todos se alimentem”, exemplificou. Hoje Foz tem mais de 2500 recicladores.

O Restaurante Popular beneficia trabalhadores que ganham até um salário mínimo, autônomos, pessoas em dificuldades financeiras, agentes ambientais, desempregados e pessoas sem condições de ter uma refeição digna com baixo custo.

A construção dos restaurantes e o repasse de equipamentos são feitos com dinheiro a fundos perdidos, ou seja, a prefeitura não precisa pagar o investimento do Governo Federal. A contrapartida para execução da obra é de 20% para o Município. A administração do local pode ser feita pela prefeitura ou por uma empresa através de licitação.

Além disso, a instalação dos resturantes fomenta a economia. Isto porque os produtos para o preparo das refeições são comprados de fornecedores locais, ou seja, de produtores e mercados da própria cidade. Outra vantagem é a geração de empregos diretos.

A prefeitura tem até o dia 15 de maio para participar do edital. Outras reuniões já estão agendadas nos principais bairros. “Esperamos que com o apoio popular o prefeito dê a devida importância e traga essa conquista tão esperada”, finalizou Zé Carlos.