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POLÍCIA INVESTIGA LARANJAS DE BETO RICHA NA ASSEMBLÉIA, INFORMA AGÊNCIA FOLHA

POLÍCIA INVESTIGA LARANJAS DE BETO RICHA NA ASSEMBLÉIA, INFORMA AGÊNCIA FOLHA

A contratação de laranjas no gabinete do ex- deputado estadual Beto Richa (PSDB), atual prefeito de Curitiba e candidato a reeleição, ganhou destaque na imprensa nacional nesta quarta-feira (15). De acordo com a agência de notícias da Folha de São Paulo em Curitiba, o esquema investigado pelo Centro de Operações Policiais Especiais (COPE) identificou três pessoas que tiveram os nomes usados de maneiras adversas para sangrar dinheiro público da Assembléia Legislativa do Paraná.

Os envolvidos nos esquemas de Beto Richa foram ouvidos de sábado a terça-feira (13 e 16 de setembro) pelo COPE em Curitiba. Eles foram nomeados, de 1995 a 2000, em cargos de confiança no gabinete do prefeito candidato a reeleição, mas “não trabalharam no gabinete de Richa no período em que constam como nomeadas”, informa a Agência Folha.

O mestre de obras Ivo Ferreira de Oliveira, exonerado em 1º de fevereiro de 2001 pelo ato 060/2001 da comissão executiva, disse nunca ter trabalhado na Assembléia. As outras duas interrogadas – a perfumista Maria Margarete Ribas Nalovaike e a auxiliar de nutrição Divair Antônia de Almeida Cardoso – confirmaram a mesma história, apesar de estarem nomeadas, não trabalharam no gabinete.

Os depoimentos confirmam que alguém recebeu em nome destas pessoas. As histórias são idênticas ao caso que originou a Sogra Fantasma, como ficou conhecido o escândalo de Verônica Durau, sogra do ex-chefe de Gabinete do prefeito Beto Richa, Ezequias Moreira.

Apesar de nunca ter ido ao local de trabalho, na Assembléia Legislativa, Verônica recebeu por 11 anos nomeada no gabinete de Beto Richa. O dinheiro ia parar direto na conta de Ezequias, que acabou exonerado da prefeitura. Como Beto Richa não é do tipo que deixa os “amigos” desamparados, pediu e o presidente da Câmara de Vereadores João Cláudio Derosso, do PSDB do prefeito, nomeou o mesmo como assessor da Presidência, onde continua recebendo dinheiro público.