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Polícia do Paraná já identificou e fecha cerco aos autores da chacina em Guaíra

Polícia do Paraná já identificou e fecha cerco aos autores da chacina em Guaíra 
 
O secretário estadual de Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, disse nesta segunda-feira (22), durante entrevista coletiva à imprensa em Curitiba, que mais de 200 policiais tentam localizar e prender os autores do assassinato de 15 pessoas, a maioria envolvida com o tráfico de drogas, em Guaíra (Oeste do Paraná), na fronteira com o Paraguai. “Já temos inclusive a identificação de quem comandou a chacina”, disse Delazari, que espera contar com a cooperação da polícia paraguaia para a prisão dos assassinos. Eles fugiram de barco para o país vizinho logo após o crime, que de acordo com o secretário de Segurança, foi “um acerto de contas entre traficantes”.

Delazari afirmou que os assassinos, provavelmente mais de cinco, chegaram de barco pelo Lago de Itaipu a uma pequena favela, conhecida por “Vila Santa Clara”, onde residiam as vítimas, na entrada do município de Guaíra. Eles estavam à procura de um homem conhecido por “Polaco”, que já cumpriu pena por trafico de drogas e que estaria devendo R$ 4 mil para o bando, além de ter ordenado a execução de um traficante rival.

“Num dos barracos, eles encontraram o “Polaco” e mais duas mulheres, que foram assassinadas no local. Depois, forçaram o “Polaco” a ligar para seus comparsas e pedir que fossem a um galpão próximo ao barraco e que provavelmente era usado para o tráfico de drogas. À medida que iam chegando ao galpão, eles eram rendidos e amarrados pelos assassinos. Foram todos executados com tiros de calibre 12, 9mm e 38”, disse Delazari. “Outras oito pessoas ficaram feridas, algumas tiveram que se fingir de mortos”, acrescentou o secretário, durante a entrevista coletiva ao lado de Jorge Azôr Pinto (delegado chefe da Polícia Civil), Luiz Alberto Cartaxo Moura (delegado chefe do Interior) e do coronel Anselmo de Oliveira, comandante geral da Polícia Militar.

Na fuga, os traficantes mataram mais seis pessoas, uma delas na beira do rio Paraná, onde o bando teria deixado o barco para a fuga. “Portanto não se pode dizer que todas as vítimas eram ligadas ao tráfico de drogas. Acredito que elas teriam surpreendido e identificado os autores da chacina”, contou Delazari, que com base no depoimento dos sobreviventes já identificou alguns integrantes do bando. “Não podemos revelar os nomes, para não atrapalhar as investigações. Mas posso garantir que, apesar de terem fugido para o Paraguai, são todos brasileiros e atuam no tráfico de drogas naquele país”, acrescentou.

A operação para a captura dos assassinos envolve policiais de Guaíra, Toledo, Cascavel e cidades vizinhas. As buscas estão sendo feitas por terra, ar e pelo Lago de Itaipu, na fronteira com a cidade Salto Del Guairá, no Paraguai.

Policiais da Rone – Ronda Ostensivas de Natureza Especial, de Curitiba, se deslocaram para Guaíra, para ajudar na captura dos marginais. Participam da operação também agentes da Policia Federal e da Policia Rodoviária Federal, policiais do Cope, Denarc, Choque e P2 (serviço reservado da Polícia Militar do Paraná). Ao mesmo tempo, o secretário Delazari mantém contato com autoridades paraguaias, pedindo a cooperação na busca e captura dos assassinos.

Polícia do Paraná já identificou e fecha cerco aos autores da chacina em Guaíra

Polícia do Paraná já identificou e fecha cerco aos autores da chacina em Guaíra 
 
O secretário estadual de Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, disse nesta segunda-feira (22), durante entrevista coletiva à imprensa em Curitiba, que mais de 200 policiais tentam localizar e prender os autores do assassinato de 15 pessoas, a maioria envolvida com o tráfico de drogas, em Guaíra (Oeste do Paraná), na fronteira com o Paraguai. “Já temos inclusive a identificação de quem comandou a chacina”, disse Delazari, que espera contar com a cooperação da polícia paraguaia para a prisão dos assassinos. Eles fugiram de barco para o país vizinho logo após o crime, que de acordo com o secretário de Segurança, foi “um acerto de contas entre traficantes”.

Delazari afirmou que os assassinos, provavelmente mais de cinco, chegaram de barco pelo Lago de Itaipu a uma pequena favela, conhecida por “Vila Santa Clara”, onde residiam as vítimas, na entrada do município de Guaíra. Eles estavam à procura de um homem conhecido por “Polaco”, que já cumpriu pena por trafico de drogas e que estaria devendo R$ 4 mil para o bando, além de ter ordenado a execução de um traficante rival.

“Num dos barracos, eles encontraram o “Polaco” e mais duas mulheres, que foram assassinadas no local. Depois, forçaram o “Polaco” a ligar para seus comparsas e pedir que fossem a um galpão próximo ao barraco e que provavelmente era usado para o tráfico de drogas. À medida que iam chegando ao galpão, eles eram rendidos e amarrados pelos assassinos. Foram todos executados com tiros de calibre 12, 9mm e 38”, disse Delazari. “Outras oito pessoas ficaram feridas, algumas tiveram que se fingir de mortos”, acrescentou o secretário, durante a entrevista coletiva ao lado de Jorge Azôr Pinto (delegado chefe da Polícia Civil), Luiz Alberto Cartaxo Moura (delegado chefe do Interior) e do coronel Anselmo de Oliveira, comandante geral da Polícia Militar.

Na fuga, os traficantes mataram mais seis pessoas, uma delas na beira do rio Paraná, onde o bando teria deixado o barco para a fuga. “Portanto não se pode dizer que todas as vítimas eram ligadas ao tráfico de drogas. Acredito que elas teriam surpreendido e identificado os autores da chacina”, contou Delazari, que com base no depoimento dos sobreviventes já identificou alguns integrantes do bando. “Não podemos revelar os nomes, para não atrapalhar as investigações. Mas posso garantir que, apesar de terem fugido para o Paraguai, são todos brasileiros e atuam no tráfico de drogas naquele país”, acrescentou.

A operação para a captura dos assassinos envolve policiais de Guaíra, Toledo, Cascavel e cidades vizinhas. As buscas estão sendo feitas por terra, ar e pelo Lago de Itaipu, na fronteira com a cidade Salto Del Guairá, no Paraguai.

Policiais da Rone – Ronda Ostensivas de Natureza Especial, de Curitiba, se deslocaram para Guaíra, para ajudar na captura dos marginais. Participam da operação também agentes da Policia Federal e da Policia Rodoviária Federal, policiais do Cope, Denarc, Choque e P2 (serviço reservado da Polícia Militar do Paraná). Ao mesmo tempo, o secretário Delazari mantém contato com autoridades paraguaias, pedindo a cooperação na busca e captura dos assassinos.