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Polícia deve concluir nesta segunda o inquérito sobre mortes na UTI do Evangélico

A Polícia Civil deve concluir nesta segunda-feira (4) o inquérito que apura a morte de pacientes na UTI do Hospital Universitário Evangélico, em Curitiba. A médica Virgínia Helena Soares de Souza, chefe da unidade de terapia intensiva e indiciada sob suspeita de homicídio qualificado, está presa em caráter preventivo (sem prazo para ser libertada) na Penitenciária Feminina de Piraquara.

Três colegas anestesistas e uma enfermeira que faziam parte da equipe  também estão presos, mas temporariamente, por 30 dias, sob suspeita de participar de supostos crimes. Ao menos dois deles tiveram pedidos de liberdade negados pela Justiça. Todos os cinco negam as acusações.

Para o advogado Elias Mattar Assad, que defende Virgínia, as declarações da médica que estão sendo divulgadas na mídia não levam em consideração o contexto em que foram feitas, como as circunstâncias do trabalho em terapia intensiva.

“Todos os atos dela foram atos médicos, que não podem ser questionados nem avaliados por pessoas que não sejam médicas. E nenhum dos denunciantes ou testemunhas tem condições de censurar ou avaliar o ato médico”, afirma.