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PMDB emplaca mais um. Mas três ex-governadores ainda esperam

Enquanto as nomeações dos ex-governadores Orlando Pessuti (Paraná), José Maranhão (Paraíba) e Iris Rezende (Goiás), além do ex-ministro das Comunicações Hélio Costa, para um cargo em alguma estatal continua encalhada, outras indicações do PMDB mineiro começam a deslanchar.

O ministro Antonio Palocci (Casa Civil) nomeou nesta segunda-feira Sérgio Dâmaso para a diretoria-geral do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Assim como o nome de Costa, o de Dâmaso havia sido entregue a Palocci em fevereiro.

Dâmaso, que substitui o engenheiro de minas Miguel Antonio Cedraz Nery, era superintendente do DNPM em Minas. Nery, ao contrário, é um técnico que desde 1984 é servidor do órgão. Ele havia sido escolhido para a função em 2003 pela então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, hoje presidente da República Mas Dilma teve de substituí-lo para cuidar da unidade de sua base partidária no Congresso.

Quando o PMDB deu 100% dos votos a favor do salário mínimo de R$ 545, no dia 16 de fevereiro, e ajudou o governo a conquistar uma fácil vitória na Câmara, o partido tornou a lembrar a Palocci que aguardava as nomeações de seus apadrinhados.

Os mineiros reforçaram a indicação de três nomes: além de Dâmaso, o de Hélio Costa, que fora derrotado na eleição para governador, e o do ex-deputado Marcos Lima. Por enquanto, só o primeiro foi contemplado. Para Lima o partido quer uma diretoria de Furnas.

A nomeação de Dâmaso desagradou a Associação dos Municípios Mineradores do Brasil (AMMB). Os integrantes da associação queriam que, antes de pensar nos cargos, o governo federal resolvesse algumas pendências, como o pagamento, por parte das mineradoras, de R$ 2,6 bilhões em royalties referentes à retirada de minérios.

Por enquanto, dos nomes tidos como prioritários dentro do PMDB para a ocupação dos cargos no segundo e terceiro escalões, a presidente Dilma acatou a indicação do ex-deputado e ex-ministro Geddel Vieira Lima para a vice-presidência de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal e, agora, o de Dâmaso para o DNPM. (Via Agência Estado)