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PMDB convoca militância e prepara alianças

PMDB convoca militância e prepara alianças

 O PMDB de Foz do Iguaçu reuniu mais de 500 pessoas na última sexta-feira (28) na reunião mensal do partido. O presidente do partido, Sâmis da Silva, disse que o PMDB superou o sectarismo e busca alianças com a maioria dos partidos. “Queremos alianças e estamos trabalhando por isso. Mas, não venderemos nossas almas como foi feito pelo atual prefeito nas últimas eleições quando construiu uma aliança esdrúxula com o simples propósito de nos derrotar”.

O ex-prefeito disse que o processo eleitoral já se deflagrou por conta de apoiadores do atual prefeito. “Eles querem uma guerra. Como dizia o Aníbal Curi, uma guerra com todos os seus horrores. Já impetraram ações Justiça Federal, na Justiça Criminal e na Justiça Eleitoral. Por que eles fazem isso? Porque eles vão tentar segurar esta eleição no tapetão e no jogo sujo realizado na eleição passada”, disse Sâmis.

“É o jogo sujo de mentiras e de boatos a meu respeito a respeito de pessoas que nos apóiam. Já contrataram um advogado de Curitiba só para ficar entrando com ações na justiça para tentar segurar a nossa militância”, completou.

O peemedebista disse que o partido terá tempo suficiente para mostrar na televisão um bom plano de governo contemplando toda sociedade. “Vamos mostrar o que o Dobrandino fez em dois mandatos, o que eu fiz e o que o PMDB fez e continua fazendo pela nossa cidade. Vamos ter tempo para traçar um comparativo, colocar números porque os números são bons e não mentem”.

NO VERMELHO – Sâmis disse que o atual prefeito ficou nervoso com entrevista numa emissora de televisão quando levou dados publicados no próprio diário oficial do município referente ao balancete de fechamento de 2007. “Fecharam as contas no vermelho em cerca de R$ 7 milhões e pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) isso não pode. O prefeito pode até ser cassado. Em janeiro e fevereiro foram arrecadados R$ 55 milhões e já gastaram R$ 63 milhões”, disse Sâmis.

O ex-prefeito de Foz argumenta ainda que as finanças da prefeitura apontam para um quadro desesperador. “Eles não têm dinheiro para absolutamente nada. A prefeitura está arrebentada, apenas consegue pagar salário, a máquina está totalmente paralisada, todos os setores da prefeitura parados”.

Sâmis disse que recebe dezenas de ligações diárias de funcionários, fornecedores, empresários, comerciantes e moradores da cidade que afirmam que a prefeitura do jeito que está “vai quebrar em questão de meses”.

“E isso é ruim é muito ruim, é preocupante pra nós que postulamos assumir a prefeitura e vamos encontrar um quadro caótico, como, aliás, já aconteceu antes quando o prefeito e Daijó estiveram por lá”.

MILITÂNCIA – O pré-candidato do PMDB pede para que os militantes não mantenham a disposição de luta e relata que tem feito entre quatro e seis reuniões por dia. “Precisamos conversar com as pessoas e muito além de simplesmente pedir voto devemos explicar como está hoje a prefeitura e como nós a deixamos, este comparativo vai fazer com que as pessoas pensem.”

“Precisamos da nossa militância. Precisamos também de todos os aliados, simpatizantes e apoiadores porque esta eleição será uma disputa dura. Vamos enfrentar o poder econômico do prefeito e de seus aliados. A máquina administrativa está quebrada, mas não faltará dinheiro para a campanha. É preciso continuar o que estamos fazendo e só pararmos as 17h do dia 5 de outubro”, completou.

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