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Paulo Cunali defende uma Curitiba Lixo Zero

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Curitiba Lixo Zero. Essa é uma das principais propostas de Paulo Cunali, candidato a vereador pelo Partido Novo em Curitiba. Para não ficar só no campo das boas intenções, Cunali assinou uma carta compromisso com as entidades Instituto Lixo Zero Brasil e o Curitiba Lixo Zero.

No documento, o candidato se compromete a apoiar e propor leis que levem a construção de uma Curitiba Lixo Zero para 2030. “Iniciando com o estabelecimento de uma meta lixo zero para uma gestão de resíduos ética, eficiente e visionária, onde todos os recursos sejam encaminhados corretamente, aumentando gradativamente o volume de resíduos que encaminhamos para a reciclagem, aumentando o volume de resíduos orgânicos (vegetais e restos orgânicos) que encaminhamos para a compostagem, gerando adubo, e diminuindo drasticamente o volume de materiais encaminhados para aterro”, diz a carta.

“Firmei o compromisso e vou apoiar o movimento. Essa é uma bandeira primordial da minha campanha”, afima Cunali. O objetivo do Curitiba Lixo Zero é audacioso e prevê separar a totalidade do lixo produzido nas casas curitibanas em resíduos orgânicos, recicláveis e não-recicláveis, para que, na sequência, ocorra o reaproveitamento.

Um bom exemplo para Curitiba vem da cidade sueca de Borás, que utiliza 99% do lixo produzido. Lá, somente 1% do lixo fica sem serventia e vai para o aterro.

Para Cunali, para se chegar ao nível de uma cidade como Borás, poder público e sociedade precisam andar de mãos dadas. “Temos a obrigação de educar o cidadão, desde o ensino básico, a separar o lixo resultante da sua vida doméstica”, diz Cunali.

A prefeitura vai ajudar formando profissionais atuem como multiplicadores nas comunidades, treinando as pessoas para que façam sua compostagem. “Isso, por si só, deixará os resíduos recicláveis mais limpos, o que proporcionará uma coleta mais segura e com aproveitamento final mais eficiente”, diz Cunali.

Além da óbvia vantagem ambiental, a medida tem impacto econômico e de saúde pública. “Com o sistema de compostagem será produzido rico húmus, que poderá ser aproveitado para adubar jardins e hortas comunitárias ou individuais, enriquecendo o solo. Em grandes quantidades, o produto final da compostagem se constitui em um produto com valor agregado, que pode ser comercializado através de iniciativas de economia criativa e repassado aos pequenos produtores do cinturão verde de Curitiba, diminuindo a incidência de adubo químico na produção de hortaliças.”