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Oposição tenta criar caos no Paraná, aponta Pugliesi

OPOSIÇÃO TENTA CRIAR CAOS NO PARANÁ, APONTA PUGLIESI

“Depois que o governo Lerner saiu daqui, nós paranaenses fomos submetidos a um dilúvio! O Paraná não existe mais. Foi destruído!”
 
“Depois que o governo Lerner saiu daqui, nós paranaenses fomos submetidos a um dilúvio! O Paraná não existe mais. Foi destruído!”. O desabafo é do deputado Waldyr Pugliesi, líder do PMDB na Assembléia Legislativa, ao denunciar os constantes ataques promovidos pelos parlamentares da oposição, contra o governo Roberto Requião. “Se for dar atenção, me parece que estamos vivendo no caos”, completou.

Pugliesi ocupou a tribuna da Assembléia Legislativa nesta quarta-feira (25) para refutar as declarações de deputados da oposição, em relação ao sistema de saúde pública de Ponta Grossa. “Deputado Jocelito (Canto), estou aqui ouvindo, o deputado na tribuna que disse o seguinte ‘olhe, existiam 17 UTI’s, está piorando tudo!’ Vem o Jocelito e fala ‘agora tem quarenta UTI’s’. Então pergunto: mas melhorou o atendimento na área de saúde lá em Ponta Grossa? O Jocelito falou ‘melhorou. Não é o ideal, mas melhorou’!”, revelou.

O líder do PMDB recordou um caso semelhante quando era secretário dos Transportes. “Tínhamos acabado de asfaltar 55 quilômetros de estrada com o melhor asfalto tecnicamente que temos. Pois bem, no quilômetro 51, apareceu um pequeno defeito e lá vem alguém falando que nada se fez, que aquilo que se fez está mal feito, porque já tinha um buraco lá”.

Furacão – Em seu pronunciamento, Pugliesi destacou manchete da Gazeta do Povo que noticiou a iniciativa do secretário de Segurança, Luiz Fernando Delazari, em pedir à Polícia Federal que estendesse as investigações da Operação Furacão ao Paraná. “Eu não ouvi nenhuma palavra da bancada de oposição combatendo a jogatina, a roubalheira”, pontuou.

Pugliesi contestou ainda a atitude de determinados parlamentares, que reclamam toda vez que alguém recorda as ações do governo Requião em defesa dos interesses públicos do Paraná. Como exemplo o líder do PMDB citou a retomada da Sanepar, que estava em poder de grupo francês e da ação que evitou a venda da Copel.

“Aquele governo passado é o que entregou a Sanepar para quem? Para os acionistas que só visavam o lucro. Se não tinha retorno, eles não aplicavam nada”. A Copel, segundo Pugliesi, isenta mais de 280 mil famílias incluídas no programa Luz Fraterna. “São 1,1 milhão de pessoas em média. Sabe por quê? Por que aqui, nesta Casa, nas ruas, mobilizamos e organizamos o povo para que não destruíssem um patrimônio construído pelo povo”, destacou.

Outro item levantado por Pugliesi é com relação às reclamações de parlamentares da oposição acerca do seu combate ao neoliberalismo. “Pois é, também combato o câncer, aliás, o neoliberalismo é pior do que o câncer, fabricante de fome, miséria, desemprego, de salários ruins. Por que a verdade salarial do país é ruim?”.

Negociata – Aos servidores do Sindisaúde (Sindicato da Saúde), Pugliesi recordou a negociata do governo Lerner, que culminou com a venda do Banestado e um rombo nas contas do governo. “Vocês sabiam que o governo anterior depois da sua turma ‘comer o fígado’ do Banestado, foram lá em Brasília e pegaram R$ 5,6 bilhões emprestados? Pois bem, pegamos em nome do Paraná, R$ 5,6 bilhões, pagamos R$ 5,4 bilhões e estamos devendo R$ 9,1 bilhões”

“Hoje pagamos por mês R$ 55,2 milhões, por causa do desmonte que foi feito no Banestado”, reiterou. Pugliesi destacou ainda o projeto do governador, que concede aumento de 17,2% aos professores da rede estadual. “O Requião determinou através dos estudos que foram feitos e pela compreensão que ele tem da máquina administrativa, que poderá dar sim aos professores um aumento de 17,2%. Bom, o que vai acontecer? No dia seguinte vamos ver manifestações contrárias”.

O deputado Luiz Cláudio Romanelli, líder do Governo, pediu um aparte para denunciar a demagogia promovida pelos deputados da oposição. “Os servidores da saúde sabem muito bem que na época do governo Jaime Lerner não tinha salário. O nosso governo resgatou a dignidade dos servidores. Cada um dos que está aqui hoje, sabe que pode ir a uma loja fazer um financiamento porque vai ter crédito”.