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Ogier Buchi defende nova ferrovia como indispensável à economia do Paraná

Ogier Buchi defende nova ferrovia como indispensável à economia do Paraná

“A reunião com o setor produtivo do Paraná confirmou a importância que sempre destacamos de uma nova ferrovia no desenvolvimento do nosso Estado”, afirmou o advogado Ogier Buchi nesta segunda-feira, 28, ao se referir sobre o encontro nesta semana que debateu a importância do novo modal ferroviário que ligará os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul.

“A justa greve dos caminhoneiros, suas causas – o custo dos combustíveis e do transporte rodoviário – e seus reflexos – a dependência da economia e de toda a população nas cargas que chegam pelos caminhões – reforçam ainda mais a necessidade de ampliar o modal ferroviário no transporte das mercadorias”, analisa Ogier Buchi.

A nova estrada de ferro ligará o Porto de Paranaguá a Dourados, no Mato Grosso do Sul. A obra está dividida em dois trechos. O primeiro tem 400 quilômetros e liga o Litoral a Guarapuava. O segundo, com aproximadamente 600 quilômetros, vai de Guarapuava até Dourados, passando por Guaíra, com 350 quilômetros de linha nova, além da reabilitação do trecho já existente entre Guarapuava e Cascavel. Em estudo ainda um ramal até o futuro porto de Pontal do Paraná.

Na última terça-feira (22), o Governo do Paraná e representantes dos consórcios que estão fazendo os estudos da ferrovia dialogaram com o chamado G7. O grupo é formado por sete importantes instituições do setor produtivo do Paraná: as federações das Indústrias (Fiep), da Agricultura (Faep), Comércio (Fecomércio), Transporte de Cargas (Fetranspar), das Associações Comerciais e Empresariais (Faciap), pela Federação e Organização das Cooperativas do Paraná (Fecoopar) e Associação Comercial do Paraná (ACP).

Dois trechos – “Hoje, cerca de 20% da mercadoria transportada até o Porto de Paranaguá chega de trem. Os 80% restantes tem o custo adicional do transporte rodoviário”, destaca o advogado e jornalista, pré-candidato a deputado estadual pelo PSL.

Os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental da ferrovia deverão ser concluídos em 270 dias – destes, 60 dias já se paaaram. A partir da conclusão destes trabalhos, o governo abrirá processo licitatório para construção e concessão da linha.

A obra está dividida em dois trechos. O primeiro tem 400 quilômetros e liga o Litoral do Paraná a Guarapuava. O segundo, com aproximadamente 600 quilômetros, vai de Guarapuava até Dourados (MS), passando por Guaíra, e conta com a implantação de 350 quilômetros de linha nova, além da reabilitação do trecho já existente entre Guarapuava e Cascavel.

O custo estimado de construção da ferrovia é de R$ 10 bilhões. “O progresso gerado pela nova ferrovia, em curto, médio e longo prazo, são infinitamente maiores”, disse Ogier Buchi, destacando que o Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná em 2017 foi R$ 415 bilhões. “Grande parte desta riqueza, pelo menos 30% vem do agronegócio, cujo gargalo para escoar suas mercadorias e componente do preço estão justamente no transporte”, salienta.