Arquivos

Categorias

“O agricultor quer carinho”, diz Tulio Bandeira, ao G1 PR

1808tulio bandeira

Ao G1 PR, Tulio Bandeira falou de suas propostas para governar o Paraná e que as pessoas estão cansadas dos políticos “que estão aí” Foto: Sérgio Tavares

De Fernando Castro e Thais Kaniak, no G1 PR

O candidato ao Governo do Paraná Tulio Bandeira (PTC) afirmou, em entrevista ao G1, que pretende implementar uma política de governo que se preocupe com o setor agrícola. Ele critica a falta de assistência financeira, estrutural e psicológica aos agricultores e defende um melhor acompanhamento dos problemas do campo.

Além deste tema, o candidato falou sobre saúde, segurança, pedágio e turismo – assuntos selecionados pelo G1 para esta primeira rodada de entrevistas com os candidatos ao Governo do Paraná.

Leia a entrevista:

G1 PR: O senhor propõe a implantação da ‘Telemedicina’, que seria um atendimento inicial hospitalar via conferência entre médico e paciente. O candidato pode detalhar como funcionaria a implantação desta proposta?

Tulio Bandeira: Telemedicina é o médico que vai laudar para outro médico. O que ocorre hoje nos centros de radiologia? São técnicos em radiologia que fazem os exames, não são médicos que fazem, os médicos acompanham. E quem que lauda? É um médico lá na cidade, mas é um médico que faz outro tipo de atendimento e, às vezes, não tem tempo de laudar em tempo real. Então o que a gente vai fazer: criar centrais regionais de telemedicina, aqui em Curitiba, em Londrina, nos principais centros, nesse sentido. Está fazendo o exame lá em Francisco Beltrão, tem uma junta médica fazendo através da telemedicina o exame. O paciente está a distância, mas o laudo de exame, a imagem do exame vai estar muito próxima e fazendo em tempo real. A gente quer desenvolver isso através da informática, através de um sistema online e usando a nossa Celepar, que é uma companhia de informática do estado, que está muito bem equipada, com muita gente e é mal usada. [Viabiliza-se] pela Celepar e pela Secretaria de Saúde. É só ter vontade política e coragem em fazer uma verdadeira gestão, que tem que ser feita para agilizar os processos.

[A ideia] é agilizar, é dar velocidade porque às vezes você faz um exame lá no interior e demora uma semana para você ficar sabendo do resultado. E isso [telemedicina] é online, isso você vai tanto fazer o exame, como o médico que vai laudar e já dar o resultado quase que em tempo real, e você pode receber o resultado inclusive num sistema de computador, num tablet. Fazer essa velocidade, dar velocidade ao serviço público inclusive na saúde através da telemedicina. Eu fui diretor em um hospital em Foz do Iguaçu onde a gente fazia isso. Os laudos eram feitos em São Paulo. Contratou uma empresa em São Paulo que tem médicos lá fazendo laudo. Em vez de você fazer cem laudos por dia, você faz dois mil, três mil, cinco mil. Então, a velocidade é muito rápida, e o resultado é o mesmo, às vezes até melhor porque lá às vezes tem especialistas inclusive até mais graduados, mais com outras especialidades. Se não tem um lá porque tem nos cérebros locais um especialista, outro especialista, não é aquele que tá aqui em Londrina, mas às vezes o cara que está lá em São Paulo tem uma junta que tem todas as especialidades. É muito prático para dar agilidade e baixar custo. Você tem um médico para laudar em cada cidade é difícil. Agora para você ter uma junta em um lugar só e passar via internet e já ter o resultado, o custo cai lá embaixo. O custo do software [seria o valor para a implantação do telemedicina], que não é caro, e vontade. É como eu tenho falado, o meu mote de campanha: gestão administrativa rápida e eficiente. A roda está inventada, você tem que fazer ela rodar. Então é isso que tem que fazer no estado. O custo disso aí é quase nada porque a Celepar existe, já é servidor e provedor, temos a internet via fibra óptica da Copel Telecom, temos a Secretaria de Saúde e temos hospitais, temos equipamentos. O que falta? Falta vontade.

Uma das propostas do senhor para a segurança é incorporar conceitos da arquitetura contra o crime nas práticas de planejamento urbano. Que conceitos seriam esses, e de que forma eles podem ajudar na redução da criminalidade?

A Polícia Militar foi criada para ser ostensiva e preventiva e ela foi perdendo esse objeto dela e foi se ramificando em investigativa, florestal. E hoje o bandido, o criminoso, tem a certeza que a polícia não vai estar ostensiva nem preventiva, então, por isso eu estou dizendo, essa mobilidade urbana. Hoje a Polícia Militar, no meu governo, ela vai funcionar junto com as prefeituras. Por exemplo, o comando da Polícia Militar vai à prefeitura no departamento de tributação de Curitiba e quer o alvará de todos os bares e boates de Curitiba. Eu vou ter uma relação, divido por regiões e entrego na mão do policiamento de rua. Se vai lá fiscalizar e não tem alvará, fecha. Não tem alvará de bombeiros, se não tem da prefeitura, não tem dos bombeiros, não tem da vigilância sanitária, porque tudo trabalha junto. Então esse trabalho de fiscalização primário, porque você olha os índices de criminalidade são medidos por homicídio – o que eu acho errado inclusive porque cada crime tem sua diferenciação e a sua razão. O traficante, o homicida, o ladrão, o que rouba, o que furta tem diferenciação na lei. Por que você vai medir pelo homicídio? Eu acho que está errado, que tem que ter uma modernização nisso no Brasil, inclusive no Paraná, e a gente saber os índices de cada crime. É mesma coisa eu dizer: os índices de mortalidade infantil – e medir só por índice, não pode, você tem que saber porque o bebê está morrendo. Isso tudo é diferenciado. Então essa é a minha ideia.

A Polícia Militar não faz trabalho fiscalizativo, e outra: não tem vontade, não tem gestão, não tem coragem do governador de fazer isso. O governador tem que determinar o comando geral que vai determinar para o seu comando regional que o seu comando vai para os policiais que estão na rua. Porque quem vai para a rua é o soldado, é o cabo, não são os capitães, não são os que estão aquartelados. E eu acho o seguinte, acho não, tenho certeza: no meu governo, eu vou colocar os aquartelados na rua porque lugar de polícia é na rua. Onde é o lugar da polícia trabalhar? Não é no quartel, ele tem que estar na rua. Os coronéis, que sabem mais do que os soldados, do que os menos graduados, que têm que estar dizendo: isso está certo, isso está errado, tem que agir assim, tem que fiscalizar assim. E eles estão lá dentro dos quartéis, e o soldado está na rua sem às vezes até sem saber o que está fazendo, olha o exemplo de Medianeira, onde dois policiais foram mortos com a própria arma da instituição, isso é despreparo, alguém não auxiliou. Falta qualificação no nosso policial. Falta realmente preparar ele para estar nas ruas armado e fazendo a ostensividade e a preventividade, trabalhar em conjunto com os departamentos de tributação, onde faz essa fiscalização, com o Ministério Público que tem um papel fundamental também como fiscal da lei. O Ministério Público também pode fiscalizar bar, boate, e dizer: fecha. E tem que ter essa coragem porque você vai mandar o soldado lá e fiscalizar lá no Parolin um bar que não alvará. Dali a pouco vai vir alguém dizer: não, mas aquele ali é parente do vereador, é parente do prefeito, é parente do empresário, é parente do cabo eleitoral e vai vir retaliação. Então tem que ter coragem aqui de cima, do governante, de dizer: no meu governo não vai ter.

Se mede o índice de criminalidade por homicídio. Os homicídios acontecem na sua grande maioria – eu sou criminalista, eu faço júri –, 80%, na periferia. Inicia em bar, boate e afins, casa de prostituição, onde tem bebedeira, onde tem jogos. Esse é o início do crime. Se você combater isso, fechar, até para você fazer uma isonomia, você está discriminando as pessoas que têm o bar certinho, com alvará, com licença de vigilância, de bombeiro, e o cara que está na informalidade, que está aberto e vendendo e lá que acontece o crime. Você vai matar o mal na raiz, lá onde ele acontece. Porque se não tem a bebedeira, se não tem o tráfico de drogas, não tem o crime. Então você vai baixar os índices de criminalidade justamente porque você vai estar fazendo aquele trabalho primário de fiscal. Às vezes, estou fazendo júri e o promotor fala: porque o bandido porque matou. Tá, mas tudo bem, a polícia passa dez vezes na frente daquele estabelecimento onde aconteceu o crime e não tinha alvará. Por que estava aberto há tantos anos? Eu estou usando como mote de campanha o meu dia a dia, os meus escritórios, a minha realidade como advogado e o que eu vejo. Então eu acho que para baixar a criminalidade tem que fazer isso, tem que ter coragem. A primeira coisa ter gestão e ter coragem de fazer porque vai bater nisso que te falei, vão ter os apadrinhados dizendo: não feche porque é do fulano, do ciclano, que é irmão do outro, porque é parente do outro, e o governador tem que dizer: não, no meu governo vai valer a lei.

A relação entre governo e concessionárias de pedágio é um tema polêmico, que gera controvérsias entre os concorrentes nesta eleição. Se eleito, qual deve ser a postura do senhor em relação às tarifas dos pedágios do estado?

Eu sou muito claro quando me falam disso. Eu, como governador, vou fazer, primeiro ato, que todos os órgãos da administração pública tenham portal da transparência. Tudo que acontecer dentro do meu governo, os cargos, se você quiser saber quanto vai ganhar o meu chefe de gabinete, quanto vai ganhar um assessor, vai estar lá no portal da transparência, e o pedágio não pode ser diferente. Nós temos que abrir a planilha de custo. Você tem que saber, eu tenho que saber, o cidadão que usa a rodovia tem que saber quanto é para manutenção, quanto que é conservação e quanto que é ampliação. Eles têm essa planilha. Qualquer economista pega uma planilha dessa e diz: opa, aqui eles estão superfaturando, aqui não estão, aqui estão. A gente sabendo do custo… ganhar, todo mundo tem que ganhar. Concorda comigo que a concessionária tem que ter um ganho para administrar o pedágio, para a manutenção. Agora não pode ser fora dos índices normais de ganho porque o pedágio não pode custar R$ 2,00 e o cara querer cobrar R$ 10,00, tem que estar dentro de uma realidade. Se estiver dentro da realidade, eu vou conversar. Vamos ver como a gente vai fazer com ampliação, com conservação, para manter um valor que seja condizente com a realidade. Se tiver também, eu vou fazer com que os meus deputados federais do Paraná, que são os nossos deputados, apresentem um projeto no sentido de compensar.

Eu acho que é muito caro o IPVA do veículo e você ainda ser bitributado com o pedágio, então a gente tem que fazer um grande projeto a nível de bancada para que seja feita uma compensação para quem paga IPVA e o pedágio. E ver o custo, e se não tiver dentro da realidade impetrar imediatamente uma ação, a Justiça está aí para isso, para corrigir abusos, então é isso que eu vou fazer como governador e como advogado que sou.

Veja bem, a gente não tem um parâmetro. Às vezes, você tem pedágio a cada 100 km e, às vezes, tem pedágio a cada 30 km. Então qual é o parâmetro? Então nós temos que, o paranaense tem que saber que o quilômetro de pedágio no Paraná custa tanto porque, daí, você faz a conta fácil: andei 100 km, tanto é o pedágio. Agora hoje você não sabe. Você anda 30 km e, às veze,s o pedágio é mais caro, mais barato, e isso a gente não sabe, então tem que ser por trecho percorrido, independentemente do trecho porque o custo de asfalto aqui no litoral e lá no interior do Paraná é o mesmo, no Brasil é o mesmo, então as benfeitorias são as mesmas, as ampliações são as mesmas, então a gente tem que saber exatamente o quilômetro. Se a gente souber isso, a conta está feita e qualquer um faz de cabeça. E eu sou a favor de pedagiar todas as estradas do Paraná. Eu sou muito amplamente favorável à parceria público-privada, eu acho que o privado cuida melhor do que o público.

O estado do Paraná tem uma economia baseada, em grande medida, na agricultura. Qual é a principal proposta do candidato para o setor?

O agricultor não quer muita coisa. Eu sou agricultor, moro no interior do estado e tenho vários clientes agricultores. O agricultor, primeira coisa, ele quer atenção. O agricultor tem muito medo hoje. Crédito agrícola existe, e o agricultor precisa do crédito agrícola, mas ele não tem assistência. Ele tem medo de ir lá no banco e entregar a escritura da terra dele, a única que ele tem, que ele tem para sustentar os filhos, ir mal numa safra e ter problema financeiro. Então tem que ter um órgão de governo como a Emater [Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural], que dá o acompanhamento técnico, mas tem que ter um órgão de governo que dê este conforto ao agricultor, que diga: você vai pegar um dinheiro a juro baixo, você vai conseguir plantar, agregado a isso com assistência técnica fazer o agricultor plantar semente certificada certa porque geralmente às vezes o agricultor acaba plantando uma semente que não é a certa para o local e para a zona de plantio em busca de um preço mais barato. Então, às vezes ele reduz R$ 0,50, R$ 1,00 na saca de um milho, vamos dizer, que não é o milho certo para a região dele. Ele não faz a conta. Então, esse planejamento que o agricultor precisa – a parte técnica que diga: se você plantar um milho certificado, não vai plantar o teu de paiol, não vai ser do vizinho, não vai ser o mais barato à venda na cerealista; compra um milho um pouquinho mais caro, mas um milho que vai render mais, um milho que é apto à sua região, é um milho que vai aguentar mais seca ou mais chuva ou mais frio, entendeu? Essa tecnologia hoje na Argentina é assim, que é um país aqui do nosso lado, com bem menos condição financeira que nós temos. E o nosso estado, o estado do Paraná, é a quinta maior economia do Brasil, é um celeiro agrícola e não tem isso, essa assistência. O agricultor, às vezes, acaba plantando hoje e todos os sistemas de meteorologia do estado dizendo que amanhã vai dar chuva torrencial, ele perde toda a semente, vai tudo embora com a chuva. Esse acompanhamento que o governo do estado tem que dar nas regiões para o agricultor.

O agricultor quer atenção. Ele não quer grandes coisas, dinheiro. Ele só quer isso. Outra coisa que o agricultor quer: que a estrada dele, da lavoura dele até a casa, até o galpão dele, ou dali até na principal estrada, no calçamento, ou no asfalto, seja boa porque ele tira o leite, e o laticínio só vai lá buscar o leite se ele tiver estrada, se a estrada dele for ruim, o laticínio não vai, chove, já não entra, entendeu? E se tiver estrada ruim, os caras não vão. O caminhão, que entrega a ração e o frango para o aviário dele, só entra se tiver condição, se tiver estrada boa e geralmente os caras vão em qualquer dia porque eles têm uma programação, está chovendo, está de noite, está de madrugada, eles vão lá tirar, assim a mesma coisa com o porco. O filho dele que ele quer levar para a escola, tem que ter estrada para levar até o transporte que passa na rua principal porque, às vezes, não entra na entrada do colono. O colono, às vezes, o agricultor mora a dois quilômetros da rua principal e, daí, aquela estrada não tem condição de acesso, às vezes só de carroça ou de trator. Como que ele vai tirar o filho dele nessas condições para levar para a escola. O agricultor em suma quer isso, ele não quer mais nada, e é isso que eu vou fazer no meu governo: dar essa assistência financeira, assistência psicológica, assistência, o agricultor quer carinho. O agricultor tem medo de tudo, ele duvida de tudo. Um órgão junto à Emater [daria essa assistência psicológica], nós teríamos técnicos especialistas nisso.

Dinheiro nós temos, esse estado vai arrecadar ano que vem R$ 35 bi, o que falta é o seguinte – é fazer um enxugamento. Tem 29 secretarias de estado hoje. Eu estou falando que vou diminuir para 12. Vou cortar 17 que não fazem nada, que elas custam R$ 100 milhões por mês para o governo do estado para começar a funcionar, não para funcionar, para elas começarem, para ter a estrutura, ter prédio. É uma vergonha – tem secretaria aqui que tem R$ 5 mil de orçamento mensal. Só o salário do secretário é R$ 20 mil, do chefe de gabinete é R$ 10 mil, então a secretaria custa mensal 500 e ela tem 5 de orçamento. Vai fazer o que com cinco mil? Entendeu? Então é um absurdo. Isso que eu vou fazer no meu governo: a verdadeira gestão, cortar o que tem que cortar, diminuir os cargos de comissão para 800, hoje tem 2.400. Vou diminuir as secretarias para 17 secretarias. Não tenho medo de errar, que é o que eu estou falando: não funcionam secretarias, com 12 secretarias, a gente toca esse estado. E, daí, a gente vai ter dinheiro para esse investimento, para cuidar do agricultor, para ter assistência, essa assistência, e fazer que funcione, sabe?

A Emater funciona, mas, assim, já está arcaica. Os técnicos já não estão com aquele entusiasmo justamente porque falta isso, faltam outros ramos de assistência. Não adianta eu só dar o técnico que vai falar sobre semente, sobre adubo. O agricultor tem medo de ir lá fazer o financiamento. Nós temos que ter escritórios que atendam nas regiões. Por isso que eu vou ter a Central Paraná, onde vou centralizar todos os órgãos de governo para que a gente otimize o trabalho para que tenham todos os serviços do estado ali, para que diminuam os aluguéis do estado, que são uma vergonha também. O Estado do Paraná paga um monte de aluguel, sabe? Telefonia do estado, a Copel e a Celepar podiam fazer a telefonia do estado, gasta R$ 15 milhões em telefone do estado. E nós temos um serviço nosso que é só pegar e usar.

No seu Plano de Governo, o senhor fala em “transformar o Paraná em um estado de excelência no turismo de negócios”, e também em criar grandes eventos anuais para colocar o Paraná nas rotas nacional e internacional de turismo. Que medidas o senhor pretende implementar para atingir estes objetivos?

Por vocação, cada região tem uma vocação. O sudoeste tem uma vocação extremante agrícola, agroindústria, pode fazer pequenas pousadas, enfim, tem regiões muito bonitas. Na região oeste, Foz de Iguaçu é um paraíso, uma das sete maravilhas do mundo, aquele Centro de Convenções de Foz do Iguaçu imenso, nunca usado. Uma vez por ano é usado, eu quero fazer uma grande feira permanente mundial. Muita gente passa em Foz do Iguaçu, e a gente não fica sabendo, nem o iguaçuense sabe. Desce no aeroporto, vai para as Cataratas, vai para o Paraguai, vai para a Argentina e ninguém fica sabendo. Tem que explorar isso. Na região norte, norte pioneiro, aqui no sul do Paraná, na região de Ponta Grossa, Vila Velha, então cada região tem sua vocação. Como eu disse, recurso eu vou ter porque eu vou enxugar a máquina pública e vou ter recurso para investir. O que tem que fazer é investir em cada vocação, em cada região, e mostrar o Paraná para o mundo.

Por que o paranaense deve eleger Tulio Bandeira governador do Paraná?

Porque eu represento a maioria deles. Hoje o povo está cansado dos políticos que estão aí. O povo não aguenta mais, o povo quer ser ouvido, o povo quer falar, e os governantes atuais, os passados, os que estão aí, não ouvem ninguém. Há 32 anos nesse Paraná, nós temos três famílias mandando: Requião, Richa e Dias. E é por isso, eu acho que eu tenho a oportunidade de um Bandeira, de qualquer outro sobrenome, mandar nesse Paraná. Mandar não, governar, fazer a verdadeira gestão que tem que ser feita nesse estado, com coragem e com muita determinação e é isso que eu vou fazer. Eu não tenho compromisso com ninguém, sou de um partido pequeno e qualquer governador sonha com isso: ganhar uma eleição sem compromisso. Eu tenho compromisso com o povo. Eu tenho compromisso com a população, com o povo que vai votar em mim e vou fazer a verdadeira gestão que esse estado precisa.