O deputado Pastor Edson Praczyk (PRB) subiu à tribuna nesta segunda-feira (16) para defender o sistema operacional da Assembleia Legislativa do Paraná – o software livre do Linux, implantado por um projeto seu desde 1999.
O parlamentar achou por bem esclarecer o caso após um diretor da Assembleia dizer que havia a possibilidade de uma invasão externa do sistema, que resultou na exclusão de arquivos do site da Casa, no final da última semana.
Pastor Edson não revelou o nome do diretor. A manifestação, no “afã de tentar explicar”, segundo ele, ocorreu no momento em que o presidente Valdir Rossoni (PSDB), apresentava os funcionários apontados como “fantasmas” de seu gabinete.
O deputado evangélico é o presidente da Comissão de Ética da Casa.
Quem seria o diretor que levantou a suspeita?
A seguir a íntegra do trecho do discurso do deputado:
“Então venho nesta tribuna neste momento para esclarecer porque alguns jornalistas me questionaram do porque da divergência, um dos diretores havia dito que a Casa adota o sistema operacional aberto, o Linux, do qual este parlamentar é idealizador, é usuário desde 1999, e também defensor e por causa disso teria-se encontrado uma falha de segurança para o ocorrido.
O que de pronto eu discordei. E trouxe ao conhecimento de alguns jornalistas exemplos de segurança do software livre, como o caso da Microsoft, detentora de software proprietário passou a usar o Linux.
Se alguma invasão teve, que fique claro de que isto é muito parecido como a casa da gente, ou o automóvel da gente.
Você pode disponibilizar os melhores sistemas de segurança para o seu carro, ou para sua casa.
Agora, se você deixa a porta encostada, qualquer pessoa adentrará a sua casa, ou o seu carro.
É o que penso ter acontecido aqui. Nada a ver com o software livre. Fique registrado e também anotado pelas notas taquigrafas”.
Após o ocorrido o presidente da Casa informou à imprensa que a invasão foi interna, ou seja, deixaram a “porta encostada”, como falou o deputado.
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