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Na planilha da propina, Bernardo é filósofo e pediu R$ 3,2 milhões

paulo-bernardoO ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, relator da lava-jato, autorizou a abertura de inquérito contra o ex-ministro Paulo Bernardo (PT). Segundo o Ministério Público Federal, Paulo Bernardo, marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT), solicitou o pagamento de vantagens indevidas no contrato para a construir uma linha de trem no Rio Grande do Sul. O Valor do contrato era de R$ 323.977.829,28. De acordo com a denúncia, o petista solicitou o pagamento de 1% do valor do contrato para propiciar a inclusão da obra no PAC, Programa de Aceleração do Crescimento. Na planilha da Odebrecht, Paulo Bernardo era identificado com o codinome de “Filósofo”.