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Moradores e turistas avaliam a infraestrutura do Marco das Três Fronteiras

Música suave do saxofone e o som da natureza formam uma fina sintonia ao entardecer, preparação para o espetáculo de cores que tinge o céu a espera do pôr do sol. A integração com a natureza, as alternativas de lazer e a beleza do lugar convidam para um passeio prolongado pelo Complexo Turístico Marco das Américas. O ambiente é próprio para a contemplação da paisagem, o conhecimento da história da região ou para um happy hour à beira dos rios Iguaçu e Paraná.

Para os moradores de Foz do Iguaçu, o marco tornou-se um novo espaço de encontro e entretenimento, compartilhado com turistas brasileiros e estrangeiros. A frequência de iguaçuenses no complexo é diária e nos finais de semana aumenta consideravelmente. As conversas e o convívio entre familiares e amigos perdem-se pelas tardes tranquilas, que vão se consumindo lentamente junto com o sol. As informações são do Portal H2FOZ.

Acompanhada de familiares, a professora Ivone Nieradka visitou o Marco das Três Fronteiras pela primeira vez após a sua revitalização, inaugurada em dezembro do ano passado. Ela lembra que o espaço estava praticamente abandonado e havia se tornado perigoso. Agora, depois de fazer o passeio, a visitante diz que o ambiente transmite a sensação de paz e calma, além de toda a beleza natural e os aspectos culturais envolvidos.

A educadora ainda destaca outro motivo para a visitação do espaço, que demarca as fronteiras de Brasil, Argentina e Paraguai e marca a união dos dois principais rios paranaenses. “Este lugar oferece uma aula de geografia da região. Além disso, podemos conhecer mais e refletir sobre a ligação e a história comum aos países que formam a Tríplice Fronteira”, explica Ivone Nieradka.

Impressões
O frentista Diogo Lamarques da Silva mora na vila Maracanã, mas conta que cresceu no Porto Meira, bairro onde está situado o Marco das Três Fronteiras. Ele diz que em sua infância frequentava constantemente o obelisco, mas o local deteriorou-se por falta de melhorias. “Nos últimos tempos, o marco estava precário, mas agora melhorou muito. Este passeio vale a pena porque precisamos c
reflete.

A dona de casa Sara Sortorelo foi ao complexo pela primeira vez e conta que que já agendou uma nova visita para o fim de semana para acompanhar o pôr do sol. “É um passeio que recomendo. É tudo muito tranquilo, seguro, e a gente pode passar uma tarde toda. No próximo domingo,voltarei para ver o sol se pôr, pois todos dizem que é muito bonito”, conta.

Turistas e moradores
A visitação no Complexo Turístico Marco das Américas promove a integração entre os moradores de Foz do Iguaçu e os turistas que passeiam pelos atrativos da cidade. O estudante Rudolfo de Cerqueira Jacobs, que mora em Curitiba, não conteve a empolgação com a beleza do marco. “O correr do rio é de uma beleza cênica inigualável, que celebra a natureza, a convivência e a paz. É uma sensação que não tem preço, de uma energia contagiante”, revela.

Uruguaios de Montevidéu, o casal Martin Nogueira e Rosário Sosa conheceram os marcos brasileiro e argentino. Para eles, a margem do Brasil favorece a convivência e a integração ao ambiente natural. “Passamos uma tarde agradável e de muita tranquilidade. Desfrutamos do passeio, passamos um tempo contemplando a natureza e a beleza ao redor”, descreve Martin Nogueira.

Reflexo no Porto Meira
Juntamente com a sua família, o comerciante Julio Cezar Avalos diz que o Marco das Américas se converteu em um espaço de lazer para os moradores do Porto Meira. Para ele, antes da reforma o marco não despertava o interesse das pessoas. “Ficou muito bonito e a população começou a frequentar novamente o marco, pois não se paga nada para entrar, apenas o valor do estacionamento”, comenta.

Para Julio Avalos, que tem uma borracharia no Porto Meira, a retomada do fluxo de visitantes está começando a refletir na economia da região. “Estão surgindo várias obras no bairro, inclusive, duplicação de avenidas. Além disso, eu noto o aumento de pessoas circulando e comprando. No meu estabelecimento, o movimento cresceu mais de 20% desde que o marco foi reaberto”, conta o comerciante.

Sinfonia fina
O músico Samuel Lopez apresenta-se com o seu sax no Marco das Américas a cada quinzena, contribuindo para a interação entre cultura, turismo e natureza. Com trinta anos de experiência profissional, ele diz sentir-se realizado com as intervenções musicais. “Aqui é um espaço incomparável, não tem lugar igual. Me sinto maravilhado em poder fazer música junto a essas belezas naturais”, define.

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