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Moradores da tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai vivem momentos diferentes da vacinação contra a Covid-19

BRUSSELS, BELGIUM - JUNE 18 : In this illustration a doctor holds a syringe and a bottle labelled as the Covid-19 coronavirus vaccine. At least 8,000,202 cases of infection, including 435,176 deaths, were recorded in total, particularly in Europe, the continent most affected with 2,417,902 cases (188,085 deaths) and in the United States, which has the highest number of cases (2,110,182) and deaths (116,081). There are about a hundred projects for vaccines against Covid-19, of which about ten are in the clinical trial phase. Pictured on June 18, 2020 in Brussels, Belgium, 18/06/2020 ( Photo by Vincent Kalut / Photonews via Getty Images)

Enquanto, na Argentina, os primeiros imunizados já receberam a segunda dose da vacina, no Brasil, a campanha nacional começou na semana do dia 18 de janeiro, com número reduzido de doses disponíveis.

No Paraguai, a vacinação ainda não havia começado até esta terça-feira (26). De acordo com o ministro da Saúde no país, Julio Mazzoleni, a campanha deve iniciar na segunda quinzena de fevereiro.

Segundo o professor da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), Kelvinson Fernandes Souza, diante da relação entre as cidades da fronteira, o ideal seria que a população da região dos três países fosse imunizada em momentos semelhantes.

“O ideal é que os países vacinem de forma coordenada e que a maioria das pessoas conseguisse ser imunizada praticamente ao mesmo tempo [na região de fronteira]. É isso que a gente espera para conseguir a chamada imunidade coletiva”, afirmou o professor.

Em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, a vacinação começou em 20 de janeiro. Na ocasião, a enfermeira Karin Zilli, de 44 anos, foi a primeira pessoa vacinada. Ela é responsável pelas alas da UTI e de enfermaria para pacientes com Covid-19 no Hospital Municipal Padre Germano Lauck.

Diante da baixa quantidade de doses, a coordenadora do programa de imunização de Foz, Adriana Izuka, disse que a vacinação no município está disponível apenas para os profissionais da linha de frente que trabalham na cidade.

“Nós precisamos alcançar uma cobertura pelo menos acima de 70% da população. É importante também que a fronteira, que o Paraguai e a Argentina, tenham essa cobertura também”, afirmou Adriana.

Coronavírus na tríplice fronteira

Foz do Iguaçu tem 21.703 casos confirmados do novo coronavírus, com 20.735 pessoas recuperadas e 330 óbitos registrados pela doença, segundo o último boletim divulgado pela prefeitura.

No Paraguai, são quase 130 mil casos confirmados de Covid-19, com mais de 2.600 mortos pela doença, enquanto na Argentina a marca de casos confirmados está perto dos dois milhões, com quase 47 mil óbitos registrados pelo novo coronavírus, de acordo com dados divulgados pelos respectivos países.

Os moradores da tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai vivem momentos diferentes da vacinação contra a Covid-19 nos respectivos países.

Enquanto, na Argentina, os primeiros imunizados já receberam a segunda dose da vacina, no Brasil, a campanha nacional começou na semana do dia 18 de janeiro, com número reduzido de doses disponíveis.

No Paraguai, a vacinação ainda não havia começado até esta terça-feira (26). De acordo com o ministro da Saúde no país, Julio Mazzoleni, a campanha deve iniciar na segunda quinzena de fevereiro.

Segundo o professor da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), Kelvinson Fernandes Souza, diante da relação entre as cidades da fronteira, o ideal seria que a população da região dos três países fosse imunizada em momentos semelhantes.

“O ideal é que os países vacinem de forma coordenada e que a maioria das pessoas conseguisse ser imunizada praticamente ao mesmo tempo [na região de fronteira]. É isso que a gente espera para conseguir a chamada imunidade coletiva”, afirmou o professor.

Em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, a vacinação começou em 20 de janeiro. Na ocasião, a enfermeira Karin Zilli, de 44 anos, foi a primeira pessoa vacinada. Ela é responsável pelas alas da UTI e de enfermaria para pacientes com Covid-19 no Hospital Municipal Padre Germano Lauck.

Diante da baixa quantidade de doses, a coordenadora do programa de imunização de Foz, Adriana Izuka, disse que a vacinação no município está disponível apenas para os profissionais da linha de frente que trabalham na cidade.

“Nós precisamos alcançar uma cobertura pelo menos acima de 70% da população. É importante também que a fronteira, que o Paraguai e a Argentina, tenham essa cobertura também”, afirmou Adriana.

Doses em Foz do Iguaçu

Segundo a Secretaria do Estado de Saúde (Sesa), Foz recebeu 3.193 doses da vacina CoronaVac e 2.460 doses da AstraZeneca.

Neste primeiro momento, as doses são destinadas para profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate à pandemia do novo coronavírus e idosos que vivem em instituições de longa permanência, como asilos.

Fronteiras

Desde 15 de março do último ano, a fronteira entre Foz do Iguaçu e Puerto Iguazu, na Argentina, está fechada.

No caso da fronteira entre Brasil e Paraguai, o trânsito entre os países foi liberado em 15 de outubro.

Coronavírus na tríplice fronteira

Foz do Iguaçu tem 21.703 casos confirmados do novo coronavírus, com 20.735 pessoas recuperadas e 330 óbitos registrados pela doença, segundo o último boletim divulgado pela prefeitura.

No Paraguai, são quase 130 mil casos confirmados de Covid-19, com mais de 2.600 mortos pela doença, enquanto na Argentina a marca de casos confirmados está perto dos dois milhões, com quase 47 mil óbitos registrados pelo novo coronavírus, de acordo com dados divulgados pelos respectivos países.

Fonte G1