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Michele Caputo defende piso nacional para profissionais da saúde

O deputado Michele Caputo (PSDB) defendeu nesta segunda-feira, 9, a importância de estabelecer o piso salarial nacional e a jornada de trabalho de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras. Projeto do deputado Léo Brito (PT-AC) no Congresso Nacional estipula em R$ 7.616,00 para as enfermeiras e enfermeiros. “A pandemia do coronavírus comprovou a extrema importância dos profissionais de saúde e já passou da hora da categoria ser reconhecida”, disse Michele Caputo.

Ainda pelo projeto na Câmara dos Deputados, o piso dos técnicos de enfermagem deverá ser o equivalente a 70% desse valor, e dos auxiliares de enfermagem e das parteiras o equivalente a 50% do piso estabelecido para enfermeiros. A proposta trata também da jornada máxima de trabalho, que se aprovada será de seis horas diárias e 30 horas semanais, podendo ser ampliada com correspondente acréscimo salarial.

Michele Caputo lembra que a pandemia aumentou em muito número de casos de doenças psicológicas e também a sobrecarga de trabalho, um histórico problema enfrentado pela categoria. De acordo com o Conselho Regional de Enfermagem (Coren-PR), certamente enfermeiros e auxiliares de enfermagem estão entre os mais afetados pela doença. “Nossos profissionais estão expostos a uma alta carga viral, porque precisam muitas vezes trabalhar em vários lugares para compor o salário do mês. Essa exposição reforçou a necessidade de aprovar reivindicações antigas, uma delas é a redução da jornada de trabalho”.

No início de 2021, o Coren informou sobre o risco de faltar enfermeiros para fechar as escalas de serviço devido à alta de profissionais infectados pelo coronavírus. O conselho reforçou o pedido à população que continuem atentos às medidas de prevenção contra a covid-19. No estado, são quase 18 mil casos da doença entre a categoria e outros 45.882 contraíram a doença.

O deputado Michele Caputo destaca que esses profissionais de assistência à saúde enfrentam uma rotina árdua de trabalho. “Estamos falando da profissão que preza pelo cuidado à vida e que, além disso, possui o direito constitucional de receber o piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho”.