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Michele Caputo cobra urgência no repasse para santas casas e hospitais

O deputado Michele Caputo (PSDB) cobrou urgência no repasse de recursos travados na Secretaria Estadual de Saúde para 89 hospitais filantrópicos e santas casas paranaenses. O governo federal, segundo Michele Caputo, já enviou há mais de dois meses R$ 127,8 milhões ao Estado para 143 hospitais e parte desses recursos ainda dormita nos entraves da burocracia.

“Esse recurso é fruto de uma lei que foi proposta pelo senador José Serra (PSDB-SP) para apoiar o custeio e a compra de medicamentos de hospitais filantrópicos, santas casas, que trabalham com a questão da covid, prestando serviço para o SUS (Sistema Ûnico de Saúde)”, diz Michele Caputo.

Os 89 hospitais estão vinculados a gestão da Sesa, ou seja, esse recurso entrou no fundo estadual de saúde. E outros 54 hospitais estão vinculados aos tetos dos municípios de gestão plena, como é o caso de Curitiba, Londrina, Maringá, entre vários outros – a prefeitura de Londrina já fez esse repasse. “A minha cobrança é para a Secretaria de Saúde repasse esse dinheiro aos municípios que estão em plena pandemia”.

Portas abertas

“Não tem burocracia que justifique isso. Os recursos estão parados há mais de dois meses, um dinheiro tão importante não chegar, para manter e para ajudar a manter as portas abertas desses hospitais”, pontuou o deputado.

Michele Caputo citou ainda exemplos de três hospitais que ainda não receberam os recursos. Ao Hospital Angelina Caron são R$ 5,8 milhões, Santa Casa de Paranavaí (R$ 3,1 milhões e Honpar de Arapongas (R$ 4,2 milhões). “O Estado ainda não fez o repasse. Esse câncer chamado burocracia não pode prevalecer sob a necessidade desses hospitais tão estratégicos”.

Esses hospitais, segundo o deputado, atendem e resolvem a saúde dos paranaenses, principalmente neste momento mais crítico do enfrentamento da covid.”Estamos  numa situação de excepcionalidade. Vamos fazer o que precisa ser feito, ter agilidade com o uso do dinheiro público. Esse dinheiro veio em boa hora, é um dos poucos recursos que está sendo destinado para quem de fato precisa”.