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Médica Virgínia acusada por mortes na UTI do Evangélico irá a júri popular

A Primeira Câmara Criminal, do Tribunal de Justiça do Paraná, aceitou na quinta-feira (27) por maioria dos votos recurso de apelação interposto pelo Ministério Público (MP-PR) e determinou que a médica Virginia Helena Soares de Souza e outras quatro pessoas sejam julgadas, em segunda instância, pelo Tribunal do Júri de Curitiba. Eles são acusados de antecipar a morte de pacientes que estavam internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Evangélico, em Curitiba.

Em nota, os advogados Elias Mattar Assad e Louise Mattar Assad, que defendem a médica, afirmam que irão recorrer da decisão. “A defesa sempre confiou na Justiça e em todas as provas periciais e testemunhais do processo que indicaram inexistência de fato criminoso e irá recorrer em todas as instâncias. A médica é inocente e em toda a sua carreira tomou decisões baseadas em literatura”, diz o comunicado.

Em 2017, a médica Virginia e outras sete pessoas foram inocentadas da acusação feita em 2013, porém o MP-PR recorreu. A médica ainda foi vencedora de uma ação de indenização contra o Evangélico, na qual ganhou R$ 4 milhões.

Até o momento, não há uma data para o julgamento.

Outras denúncias

Em 2019, a Justiça aceitou duas novas denúncias do MP-PR contra a médica por homicídio qualificado. As denúncias são em relação a morte de duas pacientes, que faleceram em 2012 na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Evangélico: uma mulher de 35 anos, que havia feito uma cesariana, e uma adolescente de 16 anos, com queimaduras.

Na época, Virginia era chefe da UTI do hospital. Essas denúncias haviam sido rejeitadas pela 2ª Vara do Tribunal do Júri do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba por falta de provas, mas, após o MP-PR recorrer, elas foram acatadas.

Informações Banda B