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Leila prometeu renovação na Lapa, mas ficou só na promessa, afirma colunista

leila lapaNa campanha eleitoral de 2012, a então candidata do PT, Leila Klenk, se apresentava como “a novidade”, com novas ideias e levantando a bandeira da renovação. Apresentava propostas imaturas como “Vou criar a Guarda Municipal na cidade e no interior”, prometia também um hospital novo. Hoje, mais três anos e meio depois, tudo não passou de promessas.

“Nem criou a Guarda Municipal, não fez o novo Hospital e o que mais magoa a população são as costumeiras justificativas evasivas e a velha prática do jogo do empurra, transferindo a culpa para terceiros”. A afirmação é do jornalista Tony Renato Antunes, em sua coluna desta semana no jornal A Tribuna Regional.

Tony Antunes abordou a questão da segurança e os dois assaltos com “violência indescritível e danos irreparáveis” que tiveram como alvo as agências da Caixa Econômica e do Banco do Brasil, este último na semana que passou. E pergunta o jornalista: “(…) a presença física de uma Guarda Municipal inibiria a criminalidade(…)?”.

A Guarda Municipal, como anunciado à exaustão pela candidata petista na campanha de 2012, seria de extrema importância para zelar pelo bem dos cidadãos e a segurança patrimonial, ao executar policiamento administrativo e ostensivo na Lapa.

“(…) o que revolta a população é que ‘foi prometido e registrado em campanha’. E quem prometeu? Aquela que se apresentou como a novidade, com novas ideias, levantando a bandeira da renovação: a atual Prefeita Leila Klenk”, disparou.

A seguir a íntegra da coluna de Tony Renato Antunes:

O Assalto e a Guarda Municipal

Esta semana novamente a população lapeana viu-se assustada com a tentativa de explosão dos terminais e do cofre da Agência do Banco do Brasil durante a madrugada. Recentemente em fevereiro, a Agência da Caixa Econômica foi alvo de assalto a mão armada em plena luz do dia, inclusive com uma vítima fatal alvejada no momento da fuga.

Duas agências bancárias, no centro da cidade, alvos de ações de violência indescritível e danos irreparáveis do ponto de vista da sensação de segurança gerada.

Apesar de ambos os casos terem uma rápida e eficiente atuação das policias civil e militar, gerou automaticamente a sensação de insegurança e principalmente o questionamento: “o que fazer para evitar a criminalidade”?

As opiniões são sempre diversas, divergem uma da outra, mas em um ponto todos são unânimes – a presença física de uma Guarda Municipal inibiria a criminalidade, pois sua função é de extrema importância para zelar pelo bem dos cidadãos e a segurança patrimonial, ao executar policiamento administrativo ostensivo.

Se é viável ou não, se seria a solução ou não, se a Lapa comporta ou não, ninguém pode afirmar com certeza, mas o que revolta a população é que “foi prometido e registrado em campanha”.

E quem prometeu? Aquela que se apresentou como a novidade, com novas ideias, levantando a bandeira da renovação: a atual Prefeita Leila Klenk que entre outras propostas imaturas dizia: “Vou criar a Guarda Municipal na cidade e no interior”.

Nem criou a Guarda Municipal, não fez o novo Hospital e o que mais magoa a população são as costumeiras justificativas evasivas e a velha prática do jogo do empurra, transferindo a culpa para terceiros.

Quando há força de vontade e determinação em honrar a palavra dada, são deixadas as tolas desculpas de lado e assume-se a postura de liderança, não se eximindo da função que lhe foi confiada pelo povo.

Estes tristes acontecimentos da recente história política lapeana nos fazem relembrar as famosas “promessas de campanha” e do cuidado e ponderação em períodos eleitorais com candidatos que ousem utilizar desta prática maldosa.

Outro fato semelhante em maiores proporções foi o episódio lamentável do processo de impeachment da Presidente Dilma, que lembrando, nunca tinha exercido nem o cargo de vereadora. Foi eleita devido a maquiagem administrativa e forte trabalho de marketing e deu no que deu.

São riscos de uma aventura eleitoral, onde todos pagam o alto preço desta irresponsável candidatura, desprovida de respeito com o cidadão. É como entregar um ônibus pra quem nunca dirigiu com 48 mil pessoas dentro.”