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Justiça determina prisão preventiva de coordenador de campanha de Barbosa Neto

Ontem, o Blog publicou as criticas feitas pelo médico e ativista social Eduardo Azeredo Costa quanto a atual postura e as posições do PDT no Brasil e no Paraná. Suas críticas, cada vez mais, parecem fazer sentido e atormentarem a consciência eterna do ilibado Leonel Brizola, criador do partido.

Em Londrina, no Paraná, mais denúncias envolvem o grupo do prefeito e pedetista Barbosa Neto. Ontem a Justiça decretou, agora, a prisão preventiva do ex-secretário de Governo e coordenador da campanha do PDT em Londrina, Marco Antonio Cito, e do empresário Ludovico Bonato.

Eles vão continuar detidos, por tempo indeterminado, na Penitenciária Estadual de Londrina (PEL 2), informa matéria do jornal Folha de Londrina.

Eles são acusados de corrupção ativa, por terem, supostamente, oferecido dinheiro para o vereador Amauri Cardoso (PSDB) com o objetivo de conseguir o apoio dele em votações de interesse do Executivo municipal na Câmara.

Além do arquivamento da Comissão Processante (CP) da Centronic, que investiga a relação da empresa com a rádio da família do prefeito Barbosa Neto (PDT), diz a reportagem, Cito e Bonato estariam atrás do apoio do vereador em outros projetos polêmicos, como a manutenção da Lei da Muralha e a remissão de dívidas da Universidade Norte do Paraná (Unopar).

Com a decretação das preventivas, pela juíza de plantão, Fabiana Bressan, o delegado do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Alan Flore, tem dez dias, a contar de terça-feira, data das prisões, para concluir o inquérito policial.

O advogado João dos Santos Gomes Filho, que defende o ex-secretário municipal, informou, apenas, que vai entrar com o pedido de habeas corpus hoje. Já a defesa de Bonato afirmou que vai apresentar a tese dos bons antecendentes do empresário e ”chef gourmet”, segundo disse à FOLHA o advogado Guilherme Cavalcanti. ”Ele é primário, tem bons antecedentes, residência fixa e tem profissão, ele é chef gourmet.”

Mais depoimentos

O secretário-chefe de Gabinete da prefeitura, Rogério Lopes Ortega, e o diretor de Participações da Sercomtel, Alysson Tobias de Carvalho, protocolaram, ontem, junto ao delegado do Gaeco, através do advogado João dos Santos Gomes Filho, um documento se colocando à disposição para prestarem depoimento. Os dois foram citados pelo vereador Amauri Cardoso em relatos sobre assédio de integrantes da administração municipal.

Alysson, que segundo o vereador seria o responsável por entregar a Bonato o envelope com os R$ 20 mil, referentes à ”primeira parcela” do suborno, negou a participação. ”Não tenho qualquer envolvimento, de forma alguma. Estou à disposição dos promotores”, afirmou. Lopes Ortega estava com o celular desligado. Segundo o promotor de Justiça Jorge Fernando Barreto da Costa, a intenção era ouvir os dois ainda na terça-feira, ”mas não conseguimos intimá-los”. O promotor também não descartou a oitiva de outros vereadores.
Na casa de Cito

Policiais do Gaeco cumpriram mandado de busca e apreensão na casa do ex-secretário de Governo, onde foram apreendidos diversos documentos, já anexados à investigação. ”Ainda não tivemos tempo para analisar essa documentação”, afirmou o promotor.