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Jornada da Agroecologia reúne 2,5 mil no Paraná

Jornada da Agroecologia reúne 2,5 mil no Paraná

Serão 2500 camponeses, estudantes, professores, pesquisadores, integrantes de organizações, sindicatos, associações, movimentos sociais da cidade e do campo, reunidos de 4 a 7 de junho na 13ª Jornada de Agroecologia, que acontece na Escola Milton Santos em Maringá.

Realizada anualmente pela Via Campesina, a Jornada representa a síntese do processo de construção da agroecologia e embate ao agronegócio, consolidando-se como uma escola popular e camponesa. Tem por objetivo Construir um Projeto Popular e Soberano para a Agricultura, criando também um espaço para mobilização, estudo e troca de experiências.

Uma mística realizada por trabalhadores e trabalhadoras da região norte e centro oeste do Paraná dará início a Jornada na próxima quarta-feira (4), às 10h, seguido de ato oficial de abertura.

Já na parte da tarde acontece a primeira grande conferência, com o tema central “O Projeto do capital para a Agricultura – o Agronegócio: análise e denúncia”. O espaço terá a participação do coordenador nacional do MST, Gilmar Mauro, e Darci Frigo, da coordenação da Terra de Direitos.

Um dos destaques será o lançamento do novo documentário do diretor Sílvio Tendler, “O Veneno está na Mesa II”, na tarde de quarta- feira (4), às 16h30. O filme apresenta experiências agroecológicas empreendidas em todo o Brasil, mostrando a existência de alternativas viáveis de produção de alimentos saudáveis, que respeitam a natureza, os trabalhadores rurais e os consumidores.

Ademar Bogo e Edgar Kolling abrem as atividades da manhã no segundo dia (5). Eles participam da conferência “As bases fundamentais de um Projeto Popular e Soberano para a Agricultura”, e a “A dimensão da educação e das escolas na construção da Agroecologia”.

Às 13h30, acontece a Marcha pela Agroecologia e Alimentos Saudáveis, na cidade de Maringá. A atividade de rua tem como objetivo apresentar a Jornada à população, e ampliar o diálogo com a sociedade sobre a agroecologia, em contraponto ao agronegócio.

Em todas as noites serão realizadas atividades, como a Assembleia da Juventude Camponesa, Ato de Integração e Solidariedade aos Povos da América Latina, e Baile da Cultura Camponesa.

Exposições

Os participantes também poderão participar de exposições fotográficas no “Túnel do Tempo: 30 anos de Luta”, em que a arte será trabalhada enquanto um instrumento de luta e resistência dos povos, além de 40 oficinas, seis seminários e também a “Feira da Reforma Agrária e da Agricultura Familiar e Camponesa” .

Pessoas de todas as regiões do estado, além do Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, e também representantes do México, França, Colômbia, Argentina, Paraguai, e Bolívia participam da jornada.