Com a recusa de Gleisi Hoffmann, de representar o PT na chapa ao governo do estado do senador Osmar Dias (PDT), voltou a baila nos bastidores o nome do diretor brasileiro da Itaipu Jorge Samek para a missa. Osmar terá nesta quinta-feira (28) uma reunião em Brasília com a ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à sucessão do presidente Lula (PT).
Especula-se que no encontro Osmar dirá que há possibilidade sim do PDT caminhar lado a lado com o PT no pleito de 3 de outubro. O senador ainda nutri esperanças de ter ao seu lado o PSDB, que vive uma batalha intestinal entre o prefeito de Curitiba Beto Richa e o senador Alvaro Dias, para saber quem será o representante do ninho tucano à sucessão do governador Roberto Requião (PMDB).
No PSDB o consenso é que se Osmar se aliar ao PT, não tem conversa. Aliás, os tucanos também querem o pedetista como aliado na campanha eleitoral, desde que o mesmo desista do governo para buscar a reeleição ao Senado. A hipótese já foi descartada várias vezes por Osmar. Isso é política.