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Ibama autoriza Osmar cortar R$ 30 mi de mata em TO

Guilhobel Camargo, do site Gazetadenovo – www.gazetadenovo.com – volta a cutucar o senador Osmar Dias. Desta vez o senador é acusado de lucrar algo próximo a R$ 30 milhões ao derrubar parte da mata de sua fazenda Lagoa da Prata, no município de Formoso de Araguaia em Tocantins. "Para você, que é torcedor do Osmar Dias, conhecer, aqui escrevemos e apresentamos os documentos dos cortes de madeira autorizados pelo Ibama, na fazenda de Osmar Dias. Só em 2004 e 2005, já passam de R$ 29.338.800,00", escreve Camargo.

"Por que venderiam uma terra que tem R$ 30 milhões, só em madeira, por apenas R$ 2,5 milhões?", questiona.

Camargo mostra duas autorizações do Ibama que autorizam o corte de 150 mil metros cúbicos de madeira. A primeira em 2004, o Ibama autoriza "o corte de 98.061,68m³ que, descontadas despesas de corte, estaleramento e transporte. chega aos centros consumidores por R$ 200,00 o valor médio do m³", o que equivale nas contas de Camargo, R$ 19,6 milhões.

"Não incluimos os milhões de metros cúbicos que sobram para lenha e para a fabricação de carvão vegetal".

Na segunda autorização, em 2005, o Ibama liberou o corte de cerca de 50 mil metros cúbicos de madeira. O valor obtido com essa autorização pode chegar, segundo o Gazetadenovo, a R$ 9,7 milhões.

"Na página  547 da sua defesa junto à PGR, Procuradoria Geral da República, diante da representação do governador Roberto Requião, o senador Osmar Dias tenta passar a informação que que só 20% da área é explorado. O resto é reserva legal. Mais uma mentira do senador fazendeiro. Veja o que diz o Ibama na guia de autorização para corte de madeira: Dos 8,335,92ha., a área destacada para reserva legal é de 4.167,960ha., restando, portanto, outros 4.167,96ha. para uso (corte de madeira, formação de pasto e plantio)", argumenta Camargo.

Ao concluir, Camargo diz que a matéria do site tem "o objetivo de demonstrar que o fazendeiro e senador Osmar Dias acumulou fantástica fortuna tendo hoje um patrimônio superior a R$ 50 milhões". "Ele sabia o caminho das pedras e não ensinou para aqueles 350.000 agricultores e pecuaristas do Paraná, que diz defender e que estão quebrados".