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Rafael Greca define projeto do Parque Industrial de Recicláveis em Curitiba

Na área de sustentabilidade ambiental, o candidato do PMDB, Rafael Greca, já definiu o plano para construção do Parque Industrial de Recicláveis de Curitiba. O projeto integra uma das principais plataformas de governo para o setor na capital paranaense.

“O parque segue outras ações que serão desenvolvidas na cidade, como a produção de plástico de amido, tecidos a partir de garrafas pet, madeira produzida com plástico e serragem, pisos e asfalto de pneus velhos, transformando o lixo em energia”, explicou.

Segundo Greca, o programa vai apropriar-se do mesmo princípio do Polo do Software de Curitiba, criado em 1994, durante sua primeira gestão como prefeito (1993-1996). A iniciativa, na época, permitiu que a cidade se voltasse à indústria de eletrônicos e software.

Pedagogia sustentável
Ao analisar os programas ambientais para a área de reciclagem na cidade, disse o candidato: “Hoje a realidade é outra. A Prefeitura (Municipal de Curitiba) paga aluguel de um aterro privado a R$ 1,7 milhão por mês. Em dois anos são R$ 40 milhões pagos a uma única empresa”.

Greca disse ainda que pretende investir na pedagogia da compostagem de resíduos orgânicos, numa bateria metropolitana de usinas de processamento de lixo. “Um exemplo prático que nós pretendemos aplicar em Curitiba é transformar óleo usado, resíduo orgânico, em sabão ecológico”, ressaltou.

E explicou: “Vamos recolher o óleo nas escolas municipais, incentivando as crianças a levar o óleo de fritura através da troca do resíduo por Sabão Vegetal, iniciativa empreendedora da engenheira química Adriana Carneiro, que queremos promover”.

Ainda segundo Greca, o produto é atualmente o único saponáceo obtido a partir do óleo de fritura reconhecido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), “além de ser liberado por órgãos como o IAP (Instituto Ambiental do Paraná)”.

Programas históricos
Quando prefeito de Curitiba, Greca criou vários programas na linha de reciclagem ambiental, como o Câmbio Verde Social, que trocava lixo reciclável por alimentos, livros escolares e brinquedos.

“Criei também o Carrinheiro-Cidadão, em parceria com lojistas e condomínios”, disse. E destacou: “O projeto valorizava o catador de papel autônomo, garantia a coleta de lixo reciclável, mantinha a cidade limpa e o melhor aproveitamento do lixo”.

“No âmbito social, a reciclagem proporciona qualidade de vida, postos de trabalho e rendimento para as pessoas. Foram ações como essas que elevaram Curitiba entre as primeiras cidades no âmbito da coleta seletiva”, concluiu Greca.